
Logo na primeira volta do GP disputado no crepúsculo do Oriente Médio, Vitantonio Liuzzi se envolveu em um acidente com Michael Schumacher e a bandeira amarela foi acenada. Com o safety-car na pista, vários pilotos decidiram antecipar seus respectivos pit-stops. Mas por decisão da equipe, Alonso permaneceu na pista e só efetuou sua troca de pneus obrigatória na volta 16.
O espanhol seguido pelo rival Mark Webber voltou à pista imediatamente atrás de Vitaly Petrov, o que acabou sendo decisivo para suas pretensões de faturar o tricampeonato naufragassem na Marina de Yas.
“Apesar da capacidade do excelente Alonso, a Ferrari conseguiu perder um campeonato já ganho”, declarou Calderoni, que detonou o presidente da equipe. “Estamos envergonhados por essa estratégia insana, e ele [Montezemolo] é o culpado. Ele deve sair de Maranello imediatamente para que não cause maiores danos à Ferrari. Ao cair da noite, esperamos por sua demissão”, acrescentou o ministro.
Embora não tenha citado o nome do político italiano, Luca, entrevistado pelo diário romano ‘Il Messaggero’, se defendeu das críticas. “Às vezes, os vencedores perdem, mas nós não vamos desistir”, declarou o dirigente. “Há algumas pequenas pessoas que sistematicamente se colocam contra o país e seus símbolos. Felizmente, eles são minoria”, complementou o presidente da Ferrari, que admitiu o moral abalado depois da perda do título para o piloto da rival Red Bull.
Fonte: Grande Prêmio
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