4 de novembro de 2010

Alonso festeja esporte espanhol em 2010: 'Tomara que a F-1 o complete'

Líder do campeonato diz que autoconfiança é fator mais importante para título

O ano de 2010 para o esporte espanhol é daqueles inesquecíveis. Afinal, o país conseguiu o inédito título da Copa do Mundo de futebol, venceu a Volta da França de ciclismo com Alberto Contador e foi campeão das três classes do motociclismo - Jorge Lorenzo na MotoGP, Toni Elias na Moto2 e Marc Márquez ou Nico Terol nas 125cc. De quebra, Fernando Alonso ainda lidera o Mundial de Fórmula 1 a duas corridas do fim da temporada. Seria um encerramento perfeito para a temporada.
Em entrevista em um hotel de São Paulo, Alonso fez questão de exaltar o ano positivo da Espanha no esporte. Ele tem 11 pontos de vantagem sobre Mark Webber, da RBR, vice-líder do campeonato.

- O ano de 2010 tem de ser muito lembrado pelo esporte espanhol. O título mundial no futebol foi um feito inédito. Além disso, ganhamos a Volta da França no ciclismo, Rafa Nadal recuperou o posto de número 1 do tênis, fomos campeões nas três categorias do motociclismo. Tem sido um ano fantástico e tomara que a Fórmula 1 o complete - disse Alonso.

Antes do papo, Alonso deu algumas voltas em Interlagos no simulador da Ferrari. Para surpresa dos presentes, ele rodou três vezes em aproximadamente cinco minutos na pista virtual. Sem dar importância aos erros na tela do computador, o espanhol afirmou que a autoconfiança é a característica mais importante para se conseguir um título na Fórmula 1.

- É difícil definir o que é preciso para ser campeão. Todos nós somos diferentes, temos características diferentes. Mas é preciso muita autoconfiança. É necessário confiar em sua capacidade. Você tem de saber que vai passar por pontos altos e baixos no campeonato, que é muito longo, quase nove meses. É difícil estar 100% durante todo o tempo. O importante nos pontos baixos é saber que momentos melhores virão.

Reservado no lado pessoal, o bicampeão da Fórmula 1 não costuma aparecer ao lado da família nas corridas. Ele explica que a presença de seus pais não é tão importante para seu desempenho.

- Meu pai, que costumava vir nas corridas, não veio a tantas neste ano por causa de compromissos. Mas a presença deles não muda muita coisa para mim. Minha família é muito unida, mas também é muito reservada. Neste aspecto, os pilotos são muito diferentes. Cada um tem a sua maneira de viver.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

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