Parada antecipada arruina provas de Alonso e Webber, para sorte de alemão
Sebastian Vettel é o 32º campeão da história da F-1. Contando com uma péssima estratégia da Ferrari de Fernando Alonso e uma atuação pífia de Mark Webber, o alemão foi impecável: liderou de forma absoluta, venceu o GP de Abu Dhabi e se tornou o mais jovem campeão de todos os tempos.
A largada se mostrou capital nesta decisão: Vettel manteve a ponta, seguido de Hamilton, enquanto Jenson Button passou Alonso, com Webber em quinto. A disputa prometia, mas um toque de Nico Rosberg fez Michael Schumacher rodar e ser atingido de frente por Vitantonio Liuzzi, cujo carro ficou sobre o do alemão. Resultado: safety car.
A intervenção do carro de segurança durou até a sexta volta. Logo na relargada, Vettel disparou na frente, enquanto Webber, Alonso e Massa optaram por uma estrategia errada: pararam cedo e ficaram no meio do pelotão, uma vez que voltaram no bolo dos pilotos que haviam parado nos boxes durante o safety car.
Com isso, Alonso, preso atrás da Renault de Vitaly Petrov, foi contando com as paradas dos rivais para escalar o pelotão. Ele voltou a ter condições de título na 38, mas o então líder Button parou na seguinte, dando a liderança e o título para Vettel. A partir de então, Alonso passou a contar com as paradas ou quebras dos rivais à frente.
Restando dez voltas, apenas Kubica e Adrian Sutil, que estavam à frente do espanhol, tinham de parar. O polonês, principal esperança de Alonso, fez seu pit stop na volta 47 e voltou à frente. Sutil parou em seguida, dando o sétimo lugar para o espanhol, que sofria atrás de Petrov. Para ser campeão, Alonso precisaria passar os dois carros da Renault para conquistar o título.
O tempo foi passando e Alonso sentia a pressão: em uma ou outra curva, ele usava mais que a zebra na saída para tentar passar Petrov, com Webber, agora atuando como escudeiro e colocando mais pressão no asturiano. E assim foi até a última volta. Vettel, sem nunca ter liderado o Mundial, terminou o ano como campeão, com Alonso e Webber sendo os grandes perdedores da temporada.
Entre os brasileiros, Felipe Massa, vítima da mesma estrategia de Alonso, conseguiu salvar um pontinho com sua Ferrari em décimo. Rubens Barrichello completou seu primeiro ano com a Williams em 12°, enquanto Lucas di Grassi, com a Virgin, foi 18°, uma posição à frente de Bruno Senna, com a Hispania.
Apesar de o campeonato ter sido encerrado, a F-1 segue trabalhando em Abu Dhabi: esta semana será de testes de novatos (que contará com a presença do brasileiro Luiz Razia), e dos primeiros ensaios com os pneus Pirelli.
Final
1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1h39min36s837 (55 voltas)
2°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), a 10s1
3°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 11s0
4°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 30s7
5°. Robert Kubica (POL/Renault), a 39s0
6°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 43s5
7°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 43s7
8°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 44s2
9°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 50s2
10°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 50s8
11°. Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari), a 51s5
12°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 57s6
13°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 58s3
14°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 59s5
15°. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1min03s1
16°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 1min04s7
17°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 1 volta
18°. Lucas di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 2 voltas
19°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), a 2 voltas
20º. Christian Klien (AUT/Hispania-Cosworth), a 2 voltas
21°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 4 voltas
Não completaram
22°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 44 voltas
23°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1
24°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 1
Fonte: Tazio
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