19 de novembro de 2010

Rosberg compara pneus Pirelli com Bridgestone e critica: "São piores"

Nico Rosberg não ficou contente com o desempenho dos novos compostos Pirelli na primeira atividade com os pneus italianos e afirmou que eles são piores e mais lentos

O primeiro contato de Nico Rosberg com os pneus Pirelli não aconteceu conforme o esperado. O piloto da Mercedes terminou o primeiro dia de atividades com os novos compostos, nesta sexta-feira (19), na oitava posição apenas. Tão logo saiu do carro, o alemão mostrou todo o descontentamento com a marca italiana ao comparar os novos pneus aos da Bridgestone.

“São piores”, sentenciou o alemão em entrevista à revista inglesa ‘Autosport’. Rosberg, entretanto, afirmou que vai continuar trabalhando, já que se adaptar a um equipamento problemático não é uma situação inédita. “Não é uma coisa boa para mim, mas vou lidar com isso. Eu me adaptei nos últimos anos, então vou cuidar disso.”

O piloto da Mercedes detalhou ainda mais a diferença entre compostos italianos e japoneses em relação ao acerto do carro. “A impressão geral é que eles [os pneus Pirelli] são mais lentos, bem mais lentos. Dito isso, eles não são fáceis em relação ao acerto do carro. Em um retrato maior, eles são similares ao final dos pneus Bridgestone, mas se você estiver em busca de um acerto fino, para extrair o melhor desempenho, há um longo caminho para ser percorrido na adaptação do acerto”, explicou.

A situação do alemão começa a se desenhar bastante complicada devido às críticas aos compostos italianos. Isto porque a Mercedes teve dificuldades em conseguir aderência nos pneus dianteiros com os pneus Bridgestone ao longo do ano. Esta, aliás, foi uma das explicações para o fraco desempenho de Michael Schumacher no retorno à F1.

Para evitar as mesmas dificuldades em 2011, Rosberg acredita que a Mercedes precisará trabalhar o comportamento do carro com os novos pneus na hora de desenvolver o modelo da temporada próxima temporada. “Até o momento, fizemos algumas pequenas coisas que podem ser feitas na pista, mas há muitas coisas que precisam ser levadas em conta na hora de desenvolver o carro. Essa vai ser uma das áreas mais importantes para o sucesso no ano que vem” afirmou.

O piloto finalizou dizendo que ao menos o desgaste excessivo dos compostos italianos não será um problema, já que todas as equipes terão a mesma dificuldade. “Se é isso o que eles querem e for igual para todo mundo, então está tudo bem. Pneus assim sempre fazem corridas melhores. Então não é necessariamente uma coisa ruim”, concluiu.


Fonte: Grande Prêmio

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