31 de maio de 2010

Lewis: "Não cometeremos mesmo erro da Red Bull"

Inglês afirma que ele e Button têm grande respeito mútuo, "sem agressividade"

Integrante de uma das equipes que tinha tudo para ser a mais explosiva do grid da F-1, composta por dois campeões mundiais, o inglês Lewis Hamilton disse que não acontecerá com ele e Jenson Button o que ocorreu com a dupla da Red Bull na Turquia.

Na ocasião, Sebastian Vettel e Mark Webber disputavam a liderança da prova. Vettel tentou ultrapassar o australiano,q eu não permitiu. O incidente acabou com a corrida do alemão e deu a Webber o terceiro lugar na corrida.

Para Hamilton, ele e Button são maduros e ajuizados o suficiente para não estragarem suas corridas em nome da competitividade.

"Isso não acontecerá comigo e com Jenson. Ambos somos campeões, profissionais, temos grande respeito um pelo outro", disse o inglês à Reuters.

"Queremos terminar a corrida, ambos queremos vencer, mas não de uma maneira agressiva. Quando eu venço ele fica feliz e vice-versa", completou o piloto, 25 anos.

Fonte: Tazio

Ferrari expõe carros clássicos em festival no Japão

Monoposto F339, datado do ano de 1999, foi um dos carros à mostra no evento

A Ferrari realizou no último final de semana o Festival Ferrari do Japão, encontro organizado anualmente em Monte Fuji, que contou nesta edição com a presença de 600 clientes da marca italiana.

Além dos compradores, mais de 2000 espectadores viram de perto modelos clássicos da fábrica de Maranello, como um monoposto histórico, o F399, datado do ano de 1999.

Estiveram expostos também quatro 599XX e seis FXX, que foram à pista para uma sessão de demonstração. No sábado, houve a disputa entre Ferraris 348, 355, 360 e 430, que rendeu aos vencedores o Troféu Ferrari do Japão.

Além disso, a marca mostrou a 599 GTO, última versão da Ferrari para o Japão e a 458 Italia, esportivo de dois lugares lançado recentemente.

Fonte: Tazio

Hamilton responde Mansell: "Ele está mal informado"

Campeão de 1992 disse que inglês foi patrocinado pela McLaren desde 7 anos

Campeão de 2008 da F-1, o inglês Lewis Hamilton respondeu no último domingo ao ex-piloto Nigel Mansell, que afirmou há alguns dias que considerava o competidor da McLaren um profissional "produzido".

Segundo o inglês, campeão do mundo em 1992, Hamilton é um piloto fantástico, mas grande parte de seu desenvolvimento se deve ao investimento pesado que a McLaren fez quando ele ainda era criança.

"Ele foi criado. Quantas pessoas, aos sete anos de idade, ganharam dois milhões e meio para andar de kart?", cutucou Mansell, referindo-se ao patrocínio bancado por Ron Dennis, ex-chefe do time de Woking.

Hamilton, diante das afirmações, aproveitou para se defender, dizendo que a história contada por Mansell está equivocada.

"Claramente ele não sabe o que aconteceu. Só assinei com uma equipe quando tinha 13 anos, então adoraria saber onde está o resto do dinheiro de quando eu tinha sete. Acho que ele está mal informado", disse o campeão.

"Mansell tem direito de expressar sua opinião, o que não me incomoda. Ele é um campeão, uma grande estrela e me baseio nele, mas não esperava isso dele."

Fonte: Tazio

Ferrari 800 Grandes Prêmios - Entrevista com Fernando Alonso

Fonte: ferrariworld

Domenicali admite inferioridade da Ferrari e aposta no GP da Europa

Stefano Domenicali afirmou que a Ferrari se concentra em atualizações para o GP da Europa, em Valência, que podem representar a reação da equipe

Stefano Domenicali saiu da Turquia com a certeza de que as equipes adversárias deram passos maiores do que a Ferrari nas últimas semanas. O chefe da Ferrari aposta tudo no GP da Europa, em Valência, no fim de junho o que indica que, no Canadá, o time vermelho deve continuar atrás das rivais.

"É verdade que investimos muito no novo sistema com a asa, mas não é suficiente e não está perfeito ainda", disse Domenicali. "O que deve acontecer no mês que vem é que em Valência deveremos ter uma grande atualização, com muitas novas peças no carro", acrescentou.

Domenicali afirmou que o objetivo é não desistir, buscando uma reação imediata. A Ferrari ocupa o terceiro lugar no Mundial de Construtores, com 146 pontos contra 172 e 171 de McLaren e Red Bull. "Precisamos encontrar mais alguma coisa porque não quero desistir depois de seis ou sete corridas. Dois terços do campeonato ainda estão abertos. Vimos que tudo pode acontecer e temos visto como as diferentes situações podem surgir nas corridas", declarou.

"Então eu acho que precisamos levar de uma maneira produtiva este fim de semana ruim para nós de reação, e não de depressão. Depressão é para as pessoas que não querem cumprir as metas que estabelecemos no início. Esta é, com certeza, a atmosfera com que temos de viver em Maranello", falou.

O chefe da Ferrari disse saber que a F10 tem menos pressão aerodinâmica do que as adversárias, mas continua confiante de que há tempo suficiente para a reação. "É fato que não temos de ser complacentes. Temos de reagir e tentar entender o porquê de, no nosso departamento de aerodinâmica, nós não trazermos as coisas que devíamos trazer. Não é um caso de ficar desapontado ou não. Precisamos nos certificar de que a equipe está trabalhando duro. O tempo está lá, não é o problema", finalizou.

Fonte: Grande Prêmio

Após rompimento no início do ano, Hamilton dedica vitória ao pai

Lewis Hamilton ganhou a vitória na Turquia neste domingo e passou o presente adiante. Sem vencer um GP desde Cingapura, em 2009, o piloto inglês dedicou o 12º triunfo da carreira ao pai, Anthony, com quem estava rompido desde o início do ano, quando pediu que ele deixasse de ser seu empresário.

"Meu pai completa 50 anos amanhã (segunda-feira). Este é o presente perfeito para ele comemorar", disse Hamilton após a corrida.

Feliz com o resultado, o campeão mundial de 2008 só se mostrou um pouco insatisfeito com o pedido de sua equipe para que ele economizasse combustível logo depois do acidente entre Mark Webber e Sebastian Vettel. "Houve um problema de comunicação e me deram um tempo de volta como objetivo para poupar gasolina. Mas o tempo era baixo demais e, quando vi, o Jenson [Button] já estava na minha cola."

Resultado: Hamilton quase perdeu a primeira posição para o companheiro de time, que chegou a ultrapassá-lo antes de receber o troco e recuar, evitando o mesmo destino da dupla da Red Bull. "Conseguimos uma dobradinha que três semanas atrás não imaginaríamos ser possível. Por isso só posso ter um grande sorriso no rosto", declarou Button, vencedor de duas etapas nesta temporada. Ele foi alçado a vice-líder do Mundial, cinco pontos atrás de Webber.

"Tivemos uma bela disputa. Brecamos o mais tarde que podíamos. Foi um duelo limpo, e o time em nenhum momento falou nada. Mas tenho certeza de que muita gente ficou de cabelo em pé nos boxes", disse Hamilton, que chegou a Istambul com brincos nas duas orelhas.

Quem mais sofreu, porém, foi a cantora Nicole Scherzinger, namorada do piloto. Ela pulou, gritou e festejou o triunfo de Hamilton, que disse ter mais sorte quando "sua Nicole" está por perto.

Fonte: Uol Esportes

Vettel tinha ordem para passar Webber em Istambul

Horner diz que Webber economizava combustível na hora do ataque de Vettel

A equipe Red Bull quer passar uma borracha em cima do polêmico acidente ocorrido ontem no GP da Turquia. O discurso empregado pelos dirigentes do time no final do dia foi de olhar para frente e aprender com as lições do episódio, trabalhando para que Mark Webber e Sebastian Vettel superem os pontos de vista contraditórios quanto ao momento da batida.

O que não foi revelado é que uma confusão interna dos engenheiros do time teve um papel decisivo no incidente. Christian Horner confirmou que Mark Webber havia iniciado um processo de economizar combustível na volta em que Sebastian Vettel executou a manobra. Mas o Tazio apurou que houve uma ordem implícita, via rádio, que liberava o alemão para tomar a liderança da corrida.

Vale lembrar que Vettel economizara combustível na parte inicial da prova, quando acompanhou a uma certa distância ao ritmo intenso ditado por Mark Webber e Lewis Hamilton. Quando foi detectada a questão de consumo no carro do australiano, no terço final da corrida, os engenheiros ficaram preocupados com a perspectiva do australiano diminuir o ritmo e Vettel ter que fazê-lo também, o que o tornaria presa fácil para um ameaçador Lewis Hamilton, que o seguia de perto e tinha mais velocidade nas retas para ultrapassá-lo.

Ciaron Pilbeam, engenheiro de Webber, passou a informação a Guillaume Rocquelin, que trabalha com Vettel. Este passou a seguinte orientação via rádio: "Mark tem um problema e está diminuindo o ritmo". Pilbeam não quis passar um dado parecido ao seu piloto, informando-o que Vettel ainda poderia usar mais velocidade pois seu consumo permitia isso. Possivelmente, por temer que duas ordens implícitas se tornassem uma explicita ordem de equipe aos ouvidos dos comissários da FIA.

Isso explica porque Vettel ficou tão irritado inicialmente com a dura defesa de posição de Webber. E as lamentações de Horner e do conselheiro da equipe Helmut Marko com o fato do australiano ter deixado pouco espaço na disputa de posição entre os dois pilotos. Sem ter um quadro claro no momento da situação de cada carro do time, Webber quis apenas defender sua vitória e o resultado foi o que classificou na coletiva de "fucking disaster". Um desastre que marcou o mais sério dos contratempos numa temporada turbulenta para a equipe austríaca.

Fonte: Tazio

30 de maio de 2010

[Fotos] Mais do Rali de Portugal

[Fotos] GP da Turquia





Sébastien Ogier vence Rali de Portugal

Terminou há pouco a Super-Especial de encerramento do Vodafone Rally de Portugal e está confirmada (se nada se passar até ao controlo final) a primeira vitória do francês no WRC. Começou a passagem de testemunho no Mundial de Ralis. Mais informação assim que possível

O outro Sébastien...

Sebastien Ogier venceu o Rali de Portugal, obtendo a sua primeira vitória no WRC, depois de uma manhã de prova em que soube manter Sébastien loeb à distância na segunda passagem pelos troços, assegurando aí o seu sucesso, terminando o rali com 7.9s de vantagem, depois de fechar com chave de ouro ao bater o seu compatriota também na super-especial de encerramento da prova: "Vencer o meu primeiro rali depois de uma grande batalha com o Seb é perfeito para mim. Estou mais do que feliz.", referiu.

Apesar de ter dado o máximo, Loeb não foi capaz de se chegar a Ogier durante todo o fim-de-semana, com o francês mais novo a fazer o melhor proveito do facto de Sébastien Loeb ser o primeiro na estrada durante o primeiro dia de prova, ganhando-lhe aí uma vantagem decisiva no desenrolar do rali, até porque no segundo dia, Loeb não 'devolveu' a receita, recuperando muito menos do que o que perdera na primeira etapa: "Ele esteve imbatível", sintetizou Loeb, que acrescentou: "Ele agora passa a ser mais um forte adversário."

Dani Sordo foi terceiro, enquanto Mikko Hirvonen subiu a quarto na derradeira especial porque Petter Solberg...bateu forte. Deu para continuar, mas perdeu 14 segundos para Hirvonen e a posição por apenas 3.7s.

Kimi Raikkonen sabia que o Rali de Portugal era uma prova difícil e quis terminá-la a todo o custo, mas Fê-lo somente na décima posição, atrás dos seus habituais adversários, os pilotos contra os quais já consegue bater-se de igual para igual, Matthew Wilson, Mads Ostberg, Federico Villagra e Khalid Al Qassimi. Valeu pela experiência que adquiriu.

Há seis homens de top actualmente no WRC, Sébastien Loeb, Sebastien Ogier, Dani Sordo, Mikko Hirvonen, Petter Solberg e Jari-Matti Latvala, que 'valem' um bom punhado de minutos a menos que os restantes homens do WRC.

Começando por Matthew Wilson, que apesar de ter um andamento espectacular, continua pouco eficaz. Terminou em sexto, 18 segundos na frente de um Mads Ostberg que teve vários problemas no seu Subaru, mas ainda assim chegou para Federico Villagra (8º) e Khalid Al Qassimi Ford (9º), que já se percebeu não conseguirem chegar mais longe.

Categorias sem surpresas

O derradeiro dia de prova ficou ainda marcado pelo abandono de Henning Solberg, com problemas eléctricos no Focus WRC. No SWRC a vitória pertenceu a Jari Ketomaa, deixando bem longe o segundo classificado, o espanhol Xevi Pons. Com um rali muito cauteloso (apesar de um susto ou outro pelo meio) Bernardo Sousa terminou em quarto, vencendo também (destacadíssimo) entre os concorrentes do Campeonato de Portugal de Ralis. Pedro Peres foi segundo e venceu o Grupo N nacional, na frente de Vítor Sá (3º). Vítor Pascoal foi quarto no CPR e sexto na sua estreia no SWRC, competição onde, como se pode perceber, resistir é a palavra de ordem. Ficou na frente de pilotos com Nasser al-Attiyah e Janne Tuohino que andaram muito bem...até partirem. No JWRC a vitória foi para K. Abbring, com quase seis minutos de vantagem para K. Krudda, um jovem de apenas 17 anos. Armindo Araújo foi o melhor entre os Grupo N convencionais e também o melhor piloto português em prova.

Resultado Final:


Fonte: Autosport.pt

Massa: GP foi chato e batida da Red Bull, estranha

Brasileiro da Ferrari já avisa torcedores: corrida no Canadá não será fácil

"Foi uma corrida muito chata". Desta forma, Felipe Massa resumiu a sétima corrida do campeonato, disputada neste domingo em Istambul.

Largando em oitavo, o brasileiro conseguiu evoluir apenas uma posição na largada e por aí ficou, tentando uma maneira de ultrapassar o alemão Nico Rosberg, da Mercedes.

"Tive três carros à minha frente a corrida inteira. Em um certo momento, com pneus moles, era rápido, mas não conseguia passar. Aí ficou um ritmo parecido entre esses carros e ficou impossível ultrapassar. O gap [diferença para os rivais] era sempre o mesmo."

"Lógico que nossa equipe, se olhar da primeira corrida até hoje, não fomos a que mais evoluiu. Algumas equipes evoluiram mais que a gente. Mas eu confio na equipe, nas pessoas que trabalham e a gente tem que entender e melhorar o mais rápido possível para voltar e lutar com quem está na frente hoje."

Para o Canadá, no dia 13 de junho, Massa acredita em uma nova prova difícil, e aponta a McLaren como favorita, por causa da longa reta que existe no circuito de Montreal.

"Na próxima corrida acredito que não vai ser fácil. Tem que ter um carro constante de reta e a McLaren é mais rápida que todo mundo. Isso deve acontecer na próxima corrida e é algo onde temos de trabalhar, não pode deixar passar. Tem que chegar um grande desenvolvimento o mais rápido possível."

O acidente entre Mark Webber e Sebastian Vettel também fez parte da pauta da entrevista, e Massa destacou a estranheza da batida e a necessidade de respeito entre os companheiros de equipe, sem determinar nenhum culpado.

"Eu vi o acidente e sei que foi um acidente estranho. Foi feio, a gente vê 45 mil jornalistas e fotógrafos aqui, parece que começou uma guerra. acontece e temos de ter respeito. Quando você vê que não dá pra segurar, temos de respeitar. Isso tem que ser algo entre os pilotos, não no papel, pois isso não adianta nada."

"A participação do Vettel foi mais determinante. Às vezes ele pensou que o Webber estava voltando para fazer a curva. Foi um acidente de corrida. Por sermos os dois da mesma equipe virou uma guerra", completou Massa.

Fonte: Tazio

Declarações de Fernando Alonso após o GP da Turquia

Fonte: YouTube

"Estamos apenas no nível da Renault", diz Alonso, 8º

Espanhol conclui que equipe Ferrari está muito atrás de McLaren e Red Bull

A Ferrari teve uma corrida sofrível na Turquia. Neste domingo, a escuderia italiana conseguiu apenas uma sétima colocação do brasileiro Felipe Massa, uma posição à frente de Fernando Alonso.

Para o espanhol, isso mostrou que a equipe está bem aquém de Red Bull e McLaren, que vêm dominando o campeonato, e no momento compete apenas com a Renault no pelotão intermediário.

"Ficamos surpresos porque aqui e em Barcelona não fomos tão competitivos", afirmou o espanhol a uma emissora espanhola.

"Durante toda a corrida Felipe lutou com [Nico] Rosberg e eu com [Vitaly] Petrov, então estamos no nível da Renault, o que obviamente não é suficiente."

Apesar de dizer que a Ferrari prepara um novo pacote para a corrida no Canadá, Alonso reconheceu que a equipe não deve chegar ao nível dos times de ponta.

"Sabemos que McLaren e Red Bull estão muito distantes e não temos certeza se nossas melhorias serão suficientes, então temos que trabalhar muito."

Alonso no momento ocupa a quarta colocação no Mundial, com 79 pontos.

Mark Webber, líder, possui 93."Não temos o carro mais veloz, mas mesmo assim estamos um ponto à frente de Vettel, então não estamos tão mal."

Fonte: Tazio

Vettel insiste em dizer que batida não foi sua culpa

"Estava claro que tinha a parte de dentro da pista", defende-se piloto alemão

Principal prejudicado pela lambança na 41ª volta do GP da Turquia, Sebastian Vettel está certo de que não teve culpa no toque com Mark Webber.

O alemão insiste em dizer que o acidente envolvendo o companheiro de equipe na disputa pela primeira posição da corrida em Istambul não foi sua culpa.

"Acho que, se vocês olharem as imagens, estava claro que tinha a parte de dentro da pista", disse Vettel, logo após uma rápida reunião com o staff da Red Bull, no único momento em que falou com os jornalistas.

"Fui por dentro, estava à frente e me focando no ponto de freada e, honestamente, vocês podem ver que ele tocou minha roda traseira direita e eu saí da pista", explica o alemão, que não vê no incidente o estopim para uma crise.

"Não existe briga. Isso é algo que acontece. Não precisamos disso, mas não há nada que possamos fazer. Claro que não estou feliz. Estava por dentro, nos tocamos e foi isso", continuou Vettel, que destacou um ritmo parelho da Red Bull e de Lewis Hamilton no momento do acidente.

"Acho que, naquela hora, Mark [Webber], eu e Lewis [Hamilton] estávamos no mesmo ritmo. Estava um pouco mais veloz que Mark, chegando perto e sabendo que poderia alcançá-lo na reta oposta. Foi perto. Passe pela esquerda e a história aconteceu."

Como resultado, Vettel caiu para quinto no campeonato com 78 pontos, 15 atrás de Webber, o atual líder.

Fonte: Tazio

Webber evita polemizar sobre acidente: "Acontece"

Australiano lamenta pontos perdidos após incidente com companheiro

Um dos protagonistas do lance mais polêmico da prova, em que os dos carros da Red Bull se chocaram quando lideravam, Mark Webber evitou aumentar a polêmica sobre o acidente.

"Ficamos lado a lado em alta velocidade e talvez ele [Vettel] tenha virado muito rápido para direita e acabamos nos tocando. É uma coisa que pode acontecer."

O australiano lamentou o acidente pelos pontos perdidos pelos dois carros que lideravam a prova até aquele momento. "É uma pena para o time. Não foi o dia ideal. Acontece."

Muito político e tentando evitar falar muito sobre o acidente com Vettel, Webber chegou a gaguejar durante a coletiva de imprensa.

No final, quando foi questionado sobre a responsabilidade do acidente, o australiano procurou apenas lamentar mais uma vez os pontos que a equipe perdeu.

"Foi uma corrida muito longa, mas foram alguns metros interessante entre nós dois. Não foi o resultado que nenhum dos dois queria."

Apesar do acidente com Vettel, Webber ainda conseguiu terminar a prova na terceira posição e se manteve na liderança do campeonato com 93 pontos, apenas três à frente do vice-lider Jenson Button.

Fonte:Tazio

Hamilton, sobre o título: "Nunca estive fora da briga"

Inglês diz que não esperava disputa com Button no final da corrida

Com a vitória deste domingo na Turquia, Lewis Hamilton soma agora 84 pontos e se aproximou do líder do campeonato, Mark Webber, que está com 93.

Apesar do início irregular de temporada, o inglês afirmou que nunca pensou que estava fora da disputa. "Nunca estive fora da briga. Agora temos que tentar manter o bom momento."

Hamilton explicou que ficou contente com o que a McLaren apresentou na prova, mas que tinha dificuldade de ir para cima dos carros da Red Bull que estavam muito rápidos nas curvas de alta velocidade.

"Foi uma corrida emocionante. Tivemos um bom ritmo de corrida, mas a Red Bull era muito rápida, principalmente na curva oito."

Hamilton disse que não conseguiu ver o que aconteceu entre os dois carros da Red Bull quando eles se tocaram e que não esperava a disputa com Button a dez voltas do final da prova.

"Eu não tenho certeza do que aconteceu com eles. No final anda tive uma disputa inesperada com Jenson [Button], mas felizmente no final eu consegui voltar."

No final da prova, os dois pilotos da equipe de Woking tiveram que economizar combustível. Hamilton explicou que era normal para uma prova que exigiu tanto dos carros.

"Estávamos acelerando muito a corrida inteira. Tínhamos que cuidar a corrida inteira dos freios, pneus e no final do combustível."

Fonte: Tazio

Horner: "Ver os dois carros se tocando é frustrante"

Chefe da Red Bull diz que pilotos devem brigar por posições de uma forma leal

Chefe da equipe Red Bull, Christian Horner disse que ainda é muito cedo para culpar Sebastian Vettel ou Mark Webber pelo incidente protagonizado pelos dois no GP da Turquia, mas adiantou que ambos não deveriam ter dado um ao outro tão pouco espaço.

A equipe austríaca tinha tudo para conquistar sua terceira vitória na temporada, mas, na volta 41, Vettel tentou realizar uma ultrapassagem sobre Webber, que fechou sua passagem. Assim, o alemão rodou e abandonou a corrida, fazendo o australiano cair para terceiro.

"Do ponto de vista da equipe estou muito decepcionado por o time fez tudo da melhor forma. Ver os dois carros se tocando é frustrante", disse o dirigente à BBC.

"Falei com Sebastian, eles nunca deveriam estar onde estavam. É muito decepcionante para a equipe. Custou a eles muitos pontos", completou Horner.

Apesar da reclamação, o dirigente disse que a Red Bull jamais impediu os pilotos de brigarem por posições, desde que isso seja feito de forma justa.

"A prioridade é bater os outros times e hoje perdemos 43 pontos para a McLaren. A equipe realmente merecia vencer esta corrida. O que pedimos aos pilotos é que deem espaço um ao outro."

"Hoje, nenhum dos dois fez isso e o resultado foi que a equipe perdeu muitos pontos. Webber perdeu vários e Sebastian também. O resultado final é que todos perdem."

Fonte: Tazio

Hamilton vence na Turquia; dupla da Red Bull bate

Corrida é marcada por disputa de companheiros de equipe; Button é segundo

Em uma corrida emocionante, a F-1 voltou a reviver as velhas batalhas entre companheiros de equipe na Turquia. Um acidente entre Mark Webber e Sebastian Vettel deu de presente a dobradinha da Red Bull para a McLaren, com Lewis Hamilton ficando à frente de Jenson Button.

Hamilton e Button assumiram a ponta na volta 41, quando Webber e Vettel se chocaram na briga pela liderança, neste que se tornou o lance mais polêmico da temporada: na aproximação para a curva 12, o alemão chegou a ultrapassar o australiano, mas tentou fechar a porta e o choque foi inevitável.

Como resultado, Vettel abandonou, Webber trocou o bico do carro e a McLaren pulou para a ponta com a vitória garantida, já que o quarto colocado, Michael Schumacher, estava mais de 30 segundos atras. Mas a corrida não se resumiu a este lance: Hamilton e Button chegaram a trocar de posições sete voltas depois em uma disputa eletrizante, mas a ordem anterior prevaleceu.

A prova foi emocionante desde o princípio: largando da ponta, Webber foi perseguido ferozmente por Hamilton, que tirava proveito de seu duto de ar. O inglês ameaçou alguns esboços de ultrapassagem, mas perdeu a segunda posição para Vettel após a demora da McLaren na janela de pit stops.

A partir de então, Webber passou a contar com a "escolta" do parceiro, que, naquele momento, estava mais preocupado em se defender de Hamilton. Com isso, foi formado um jogo de xadrez, com os dois carros da Red Bull à frente das duas McLaren um aguardando o erro do outro_ e a ameaça de chuva pairando, deixando todos alertas.

Só que tudo mudou a partir da volta 41, com o acidente entre Webber e Vettel. Na 49ª passagem, foi a vez dos dois campeões mundiais da McLaren darem um show de maturidade, trocando de posições várias vezes entre a chicane final e as duas primeiras curvas. Tudo isso apenas tocando rodas, na ponta dos dedos.

O resultado da corrida estaria definido à favor da McLaren, não fosse uma ameaça constante: a gasolina estava para acabar. Desta forma, tanto Hamilton quanto Button tiraram o pé do acelerador e colocaram fim à bela disputa. A Webber, restou a terceira posição e um grande pepino para resolver dentro da Red Bull.

Na briga interna da Mercedes, Schumacher superou Nico Rosberg e foi o quarto, com Robert Kubica colocando a Renault em sexto, à frente das duas Ferrari, de Felipe Massa e Fernando Alonso, que foram apenas coadjuvantes. Adrian Sutil, da Force India, e Kamui Kobayashi, da Sauber, completaram os pontos.

Rubens Barrichello, por sua vez, chegou a andar em 20º e completou a corrida em 14° com a fraca Williams; Lucas di Grassi conseguiu cumprir seu objetivo e foi o 19°, três voltas atrás do vencedor. Bruno Senna abandonou com a Hispania.

No campeonato, a Red Bull sentiu o estrago provocado pela batida: perdeu a liderança do Mundial de Construtores por um ponto (171, contra 172 da McLaren). Entre os pilotos, Webber segue liderando com 93, segundo de Button, com 88. Hamilton está com 84 em terceiro, seguido de Alonso, com 79, e Vettel, quinto, com 78 pontos.

A F-1 volta a se reunir no dia 13 de junho, com o GP da Canadá, no circuito de Montreal.

Final:

1°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 58 voltas em 1h28min47s620
2°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 2s645
3°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 24s285
4°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 31s110
5°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 32s266
6°. Robert Kubica (POL/Renault), a 32s284
7°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 36s635
8°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 46s544
9°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 49s029
10°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1min05s650
11°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), a 1min05s944
12°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1min07s800
13°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), a 1 volta
14°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
15°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 1 volta
16°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
17°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 1 volta
18°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 2 voltas
19°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 3 voltas

Não completaram:

Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), 53/abandono
Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 47/abandono
Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 40/acidente
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), 34/abandono
Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 33/mecânico

Melhor volta: Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min29s165 (57ª volta)

Fonte: Tazio