5 de outubro de 2010

Tormento público

Coluna da F1, 05.10.

No topo do esporte, negociações envolvendo mudanças de astros de uma liga para outra são geralmente tidas cara a cara em escritórios fechados e as pessoas permanecem em silêncio sobre os encontros como se fossem segredo de estado.

Raramente algo é vazado para o público, principalmente algo sobre negociações de contrao com pilotos de F1 finlandeses, antes dos grossos papéis serem assinados e aprovados por advogados.

A política é negar até que os contratos sejam colocados em prática. É assim que foi com Keke Rosberg, Mika Häkkinen e agora Kimi Räikkönen.

Posso imaginar a decepção no círculo fechado de Räikkönen quando a atual chefia da Renault começou a se gabar em público sobre considerar ter Räikkönen em sua equipe de F1 na próxima temporada.

Os agentes de Räikkönen discutiram com o antigo chefe da equipe Flavio Briatore, quando a equipe francesa precisava de um grande nome para substituir Fernando.

Naquela época, só comentaram por trás dos bastidores, e as pessoas interessadas nunca comentaram sobre seus contatos de forma alguma.

Foi diferente agora, quando a Renault começou a tirar proveito de todas as formas sobre a vontade de Kimi em vir à equipe. Os chefes da F1, incluindo Bernie Ecclestone, desejaram que Räikkönen voltasse e a Renault também tentou adquirir status como o embaixador de boa vontade, repetindo que estavam pensando se deveriam escolher Räikkönen ou Vitaly Petrov.

Mas quando chega, chega. Não se falará em público sobre as reais negociações de Räikkönen até que um contrato esteja fechado.

TS/Heikki Kulta

Agradecimento: Nicole
Tradução: Fran

Sem comentários: