Governantes do estado de Victoria voltaram a questionar a realização do GP da Austrália em Melbourne, alegando que os gastos são muito altos e o retorno é insatisfatório
Os altos custos do GP da Austrália para o estado de Victoria continuam incomodando os governantes locais. Alguns deles afirmam que as taxas para receber a prova são muito altas e que elas estão trazendo prejuízo ao governo, já que o retorno financeiro esperado com o turismo local não é satisfatório.
Craig Ingram, parlamentar do estado de Victoria, discorda de tantos gastos com a corrida, principalmente por ela não trazer os retornos esperados. “Acho isso simplesmente ultrajante. Isso já passou de uma piada e é hora de ambos os lados políticos começarem a reconsiderar seriamente as perdas com taxas nesse evento”, comentou ao jornal ‘Age’.
“Gastamos US$ 49 milhões por uma corrida de carro enquanto, como membro do parlamento local, lutamos para conseguir fundos para serviços de saúde, educação, estradas e outras infra-estruturas. Acredito que essas coisas precisam mais do dinheiro do que uma corrida de carros”, completou.
Peter Logan, membro do grupo Salve o Albert Park, disse ao jornal australiano ‘Sidney Morning Herald’ que a corrida não traz os benéficos econômicos desejados ao estado de Victoria. “Três anos atrás, o auditor-geral afirmou que isso não produz os benefícios econômicos que o governo esperava e ele não encontrou nenhum benefício ao turismo de Victoria”, analisou.
Tim Holding, Ministro de grandes eventos, defendeu a realização da corrida. “Os benefícios econômicos para Victoria superam em muito os custos para sediar uma etapa da F1. A corrida foi vista por cerca de 12.8 milhões de pessoas na Europa neste ano e a exposição de TV que o GP recebeu ajudou a construir uma reputação mundial de um ótimo lugar para se visitar e se viver”, comentou ao 'Age'.
Melbourne tem contrato para receber a F1 por mais cinco anos.
Fonte: Grande Prêmio
16 de setembro de 2010
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