
"Kimi tem estado em contato conosco, mas ainda não estamos em discussão. Pode ser uma opção se decidirmos não manter Vitaly (Petrov). O certo é que, se decidirmos voltar a conversar com Räikkönen, quero encontrá-lo para avaliar qual é a verdadeira motivação para o seu retorno”, garantiu Boullier. “Seja Kimi Räikkönen ou qualquer outro, eu quero que esteja super motivado para correr com a gente. Se ele for finlandês, chinês ou franco-suíço, terá de provar que está motivado", reiterou.
A referência a pilotos chineses ou franco-suíços, aliás, está ligada aos outros dois aspirantes à vaga de Petrov: Ho-Pin Tung e Romain Grosjean. Este último, inclusive, correu na Renault em 2009 no lugar de Nelsinho Piquet, mas deu lugar ao russo para esta temporada. Especulações apontam ainda Adrian Sutil e Jaime Alguersuari como candidatos.
O retorno de Räikkönen à F1 ganhou força nas últimas semanas, e alguns nomes da categoria aprovariam a decisão do finlandês. “Pessoalmente, eu ficaria feliz se Kimi voltasse. Ele é muito diferente e talentoso”, avaliou Peter Sauber, que trabalhou com o piloto em 2001. Nick Heidfeld concordou com a opinião do chefe. "Ele seria capaz de voltar sem o menor problema. Eu fiquei sem pilotar por um longo tempo, e ainda assim sinto que voltei com a mesma sensação."
Apesar da aprovação de alguns, o possível companheiro de equipe de Räikkönen, Robert Kubica, acredita que o finlandês deve permanecer no WRC. "Se eu estivesse na posição de Kimi, poderia ficar no rali, mas não estou dizendo isso porque quero que ele fique lá”, esclareceu o piloto polonês.
Fonte: Grande Prêmio
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