27 de maio de 2011

Otimista, chefe da Ferrari explica reestruturação da equipe italiana

Stefano Domenicali diz que o objetivo das mudanças no time vermelho é inovar não só as pessoas, mas também a forma de fazer as coisas

Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, se defendeu das críticas pela reorganização da equipe italiana, feita essa semana. O dirigente esclareceu que as decisões tomadas coincidiram com o mau momento da escuderia, e que não decorreram, necessariamente, de pressões externas ou por causa de uma corrida ruim. Além disso, o italiano disse ainda acreditar no título no final da temporada.

- Não estávamos no nível que deveríamos estar. O objetivo é ser inovador. Pedi à equipe no ano passado, na Turquia: 'eu quero ver inovação e benefícios no carro, não um sem o outro', e isso é algo que você vai querer ver no futuro. Melhorias internas fazem parte de todas as equipes e algumas se fazem com mais ou menos publicidade. Mas, no momento, não estão previstas novas mudanças nas áreas em que temos que nos concentrar para continuar crescendo - disse, de acordo com o jornal espanhol "As".

O chefe do time vermelho foi otimista.

- Somos obrigados a continuar acreditando no título e acho que podemos fazer um balanço no final do próximo mês. Vamos então ver onde precisamos nos orientar. Mas por enquanto vamos continuar lutando a cada corrida, porque podemos ganhar - declarou Domenicali, que destitui Aldo Costa do cargo de diretor-técnico do time vermelho.

Aldo Costa, principal responsável pelo desenvolvimento do carro da Ferrari, o 150º Italia, assumirá novas responsabilidades dentro da companhia.

- Aldo é meu amigo e trabalha bem, mas precisávamos de uma mudança não só de pessoas, mas também mudar a maneira de fazer as coisas, e é isso que esperamos agora. Neste momento, pensamos corrida a corrida. Se eu estou satisfeito ou não com as pessoas que trabalham para mim, eu falo com elas, não digo para os outros - explicou o dirigente.

As mudanças na escuderia reestruturaram o departamento técnico, que foi dividido em três áreas. Domenicali defendeu, inclusive, a chegada de um não-italiano, Paty Fry, à diretoria da escuderia. Fry deixou de ser o engenheiro-chefe e tornou-se o diretor da área de chassis.

- A eleição não tem nada a ver com a nacionalidade, até porque os principais especialistas em aerodinâmica não estão na Itália... A cultura aerodinâmica não faz parte das habilidades fortes da Itália - declarou Domenicali.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

Sem comentários: