22 de maio de 2011

Hamilton descarta frustração por não ter conseguido vencer GP da Espanha

Lewis Hamilton afirmou não ter ficado incomodado por não ter ultrapassado Sebastian Vettel nas últimas voltas do GP da Espanha, neste domingo, mesmo com um carro mais rápido

Lewis Hamilton descartou qualquer tipo de chateação ao terminar o GP da Espanha, neste domingo (22), na segunda colocação depois de colar em Sebastian Vettel, nas últimas voltas da corrida, mas sem conseguir a ultrapassagem mesmo contando com o Kers e com a asa traseira móvel.

“Eu não acho que devemos ficar frustrados com o resultado de hoje. O time fez um trabalho fantástico durante os pit-stops e durante todo o final de semana. Eles nos colocaram em uma posição de lutar pela vitória”, disse.

O piloto da McLaren explicou que o início da prova – com Fernando Alonso pulando para a primeira colocação, impedindo que a dupla da Red Bull se distanciasse – foi fundamental para que a equipe inglesa tivesse chances de brigar pela primeira colocação nas voltas finais.

“Nós largamos bem e pudemos pressionar a Red Bull, em particular Mark Webber, pois Fernando Alonso estava os segurando. Conforme a corrida foi acontecendo, nós tivemos um ótimo ritmo, mas foi muito difícil passar Sebastian [Vettel] no final. Eles estavam muito rápidos nas curvas de alta velocidade e os níveis de downforce deles na última curva estavam incríveis”, contou.

Quanto ao ritmo de prova, Hamilton voltou a elogiar o trabalho feito pela McLaren, que tem sido constantemente melhor que a Red Bull nessas condições. “Eu dei meu máximo para fazer uma grande corrida e somar alguns bons pontos. E o segundo lugar é muito bom. Nós fizemos um bom trabalho se considerarmos que o carro deles é mais rápido que o nosso. E nosso ritmo de corrida melhorou desde a última prova, isso é positivo”, analisou.

O campeão de 2008 relatou, ainda, como foi o final de corrida. O inglês disse que mesmo com o DRS e com a asa traseira não teve como tentar a ultrapassagem. “Eu não conseguia segui-lo depois da curva 3, de alta. Então, obviamente, na curva 9 e na última, eu não podia me aproximar o suficiente para manter a distância para usar a asa móvel. Mas eu estou muito feliz com o trabalho feito tanto por mim quanto por Jenson e por podermos pressionar a Red Bull considerando todas as circunstâncias”, encerrou.

Fonte: Grande Prêmio

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