“Na hora em que recebemos o vídeo, não havia mais tempo”, disse Warwick
Derek Warwick, ex-piloto de F-1 e que atuou como comissário no GP da Hungria, disputado no último domingo, disse que por pouco o heptacampeão Michael Schumacher não tomou bandeira preta por ter "apertado" Rubens Barrichello no muro.
De acordo com o fiscal de prova, o heptacampeão só não foi desclassificado da corrida porque não havia mais tempo, já que quando o vídeo com as evidências chegaram a prova estava acabando.
"Mostrar a bandeira preta seria o melhor exemplo para os jovens pilotos. Mas, na hora em que recebemos a evidência de vídeo, não havia mais tempo, e teríamos que fazer isso retroativamente", explicou o comissário.
"Se tivéssemos mais voltas, teríamos mostrado a bandeira preta, mas é preciso ter a evidência em vídeo, além da certeza de que todos os quatro comissários concordam com a desqualificação", explicou.
Sem tempo para punir o alemão, a punição ficou para a próxima disputa, no GP da Bélgica, quando Schumacher perde automaticamente dez posições no grid em Spa-Francorchamps.
Segundo Warwick, essa decisão foi tomada depois de uma conversa com os dois pilotos envolvidos no incidente.
"Entrevistamos Rubens e Michael, e foi desapontadora a maneira como Michael reagiu, então não tivemos outra opção a não ser puni-lo com a perda de dez posições", avaliou o comissário.
"Poderíamos suspendê-lo por uma ou duas corridas, mas sentimos que a perda de dez posições em Spa-Francorchamps é uma grande punição. Isso praticamente o tira da prova, e agora esperamos que ele se lembre que os comissários não vão mais tolerar aquele tipo de manobra", completou.
Fonte: Tazio
3 de agosto de 2010
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