Após ter reassumido a liderança do Mundial de pilotos, Lewis Hamilton recusou querer receber tratamento especial por parte da McLaren, em detrimento a seu companheiro Jenson Button
Lewis Hamilton voltou à liderança do Mundial de pilotos após a conquista da vitória no GP da Bélgica do último domingo (30), em Spa-Francorchamps. O bom desempenho exibido pela McLaren em todo o fim de semana comprovou a reação da equipe, que vinha em baixa após duas corridas ruins, na Alemanha e na Hungria. Mas a superioridade demonstrada na 13ª etapa da temporada não iludiu o britânico, que acredita que a luta pelo título permanece aberta.
“Você viu nas últimas corridas como as coisas podem mudar rapidamente. Nós ainda temos um longo caminho a percorrer, e ainda há muitos pontos a serem conquistados por um dos pilotos que estão lutando pelo título”, declarou Hamilton ao jornal inglês “The Guardian”.
Embora esteja a apenas três pontos do vice-líder Mark Webber, o piloto da McLaren entende que a luta pelo título não está polarizada somente entre os dois. Vale lembrar, a diferença de Hamilton para o quinto colocado, Fernando Alonso, é de meros 41 pontos. “Está claro para mim que o meu rival mais próximo no campeonato é Mark, em termos de pontos. Mas ainda penso que o campeonato está aberto. Obviamente, queremos garantir que não seja o caso após algumas corridas”, comentou.
Questionado pelo diário britânico se gostaria de ser priorizado pela equipe na reta final do campeonato, Lewis negou taxativamente. “Eu recebo o mesmo tratamento de Jenson, o que nos permitem acumular o máximo de pontos, e por isso não sinto que deva existir tratamento preferencial. Certamente, a equipe fará o melhor possível para cada um de nós”, falou o piloto.
Já o chefe de equipe da McLaren, Martin Whitmarsh, endossou a opinião de seu comandado ao ressaltar o equilíbrio no campeonato, independente do circuito. “Toda corrida é importante, temos de continuar melhorando o carro, não podemos cometer erros e precisamos continuar correndo bem. Tenho a certeza que a Red Bull não ficará parada, e será uma temporada difícil”, apontou o dirigente, dando a entender que a equipe austríaca é a grande adversária na luta pelo título.
A equipe de Woking é apontada pelos adversários como a favorita para a conquista do GP da Itália, daqui a duas semanas, muito por conta do motor Mercedes. Entretanto, Whitmarsh prefere esconder o jogo. “As pessoas estão dizendo que seremos muito fortes em Monza, mas não sei como deduzem isso. Queremos ser o mais forte possível, mas não sei como os outros têm essa confiança. Obviamente, possuem mais informações do que eu”, encerrou.
Fonte: Grande Prêmio
30 de agosto de 2010
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