Diante do domínio que a Red Bull impôs durante todo o final de semana, Fernando Alonso afirmou que saiu no lucro com a segunda posição do GP da Hungria neste domingo.O espanhol era o terceiro do grid e ganhou a posição de Mark Webber logo na largada, mas perdeu o lugar após as paradas de pit stops. Acabou sendo beneficiado com a penalização de Vettel e terminou entre as duas Red Bulls no pódio.
"O terceiro lugar era o que merecíamos. Fomos terceiro nos treinos livres, no Q1, Q2 e Q3, então esperávamos isso na corrida. O carro fez uma largada muito boa e cheguei a estar em primeiro na curva um, então eu quase tive a chance de ultrapassar as duas Red Bulls, mas no final não foi possível. Porém, foi o bastante para ficarmos em segundo."
O piloto da Ferrari explicou que tentou manter a segunda posição após os pit stops, mas que seria impossível diante do forte ritmo de Mark Webber.
"Nós tentamos parar e assegurar o segundo lugar e então Mark fez um primeiro trecho fantástico, 40 voltas com os pneus macios e sem problemas, o que nos surpreendeu. Nós não éramos velozes o bastante para fazermos nossa estratégia funcionar. Quando você tem uma vantagem de ritmo que a Red Bull teve, então qualquer estratégia funciona."
Com a penalização de Vettel, Alonso voltou para a segunda posição, mas o espanhol admite que em uma pista menos sinuosa, seria difícil segurar o alemão.
"Ficamos quarenta voltas com Vettel atrás, um ou dois segundos mais rápido. O desenho da pista ajudou hoje, em um circuito normal seria impossível manter o segundo."
O piloto afirmou que a Ferrari deve estudar o resultado de hoje pelo desempenho para tentar melhorar para as próximas etapas, já que a vantagem da Red Bull era muito grande.
"Nós nos sentimos muito devagar comparado com eles [Red Bull], mas graças, talvez, ao desenho da pista, nós conseguimos ser consistentes e terminar em segundo. É bom para nós, mas sabemos que precisamos melhorar nosso ritmo de corrida e classificação. Desta vez não fomos rápidos o bastante para lutar com a Red Bull, então nós temos que ser realistas sobre o que fizemos", concluiu.
Fonte: Tazio
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