Stirling Moss revelou que, depois de ter visto o incidente envolvendo Michael Schumacher e Fernando Alonso durante o GP de Mônaco, teria tido exatamente a mesma atitude do heptacampeão. O alemão da Mercedes teve 20 segundos acrescidos no seu tempo total na corrida monegasca por ter infringido o item 40.13 do regulamento esportivo da F1, ao ultrapassar Alonso depois de o safety-car deixar a pista no giro final. Por conta da decisão dos comissários, o germânico caiu de sexto para 12º.
Na parte final da etapa de Monte Carlo, o SC entrou pela quarta vez em virtude do acidente entre a Lotus de Jarno Trulli e a Hispania de Karun Chandhok na Rascasse. Por faltarem três voltas para o fim, e porque não haveria tempo para um recomeço, a corrida deveria terminar sob bandeira amarela nas ruas do Principado.
De acordo com as regras atuais da F1, casos desta natureza requerem a entrada do safety-car nos boxes para que, esteticamente, a corrida não termine com o carro de segurança na frente e os pilotos possam receber a bandeira quadriculada. Mas o artigo é claro em um ponto: não são permitidas ultrapassagens.
Moss afirmou, entretanto, que o regulamento precisa ser revisto, já que a bandeira verde foi acionada depois da saída do carro de segurança. Para o inglês, essa situação deu a entender que a corrida teria um reinício normal. "A questão toda está no fato de que as luzes verdes foram acionadas e é um instinto do piloto voltar à competição quando isso acontece", afirmou.
"Além disso, parece que outras equipes também orientaram seus pilotos de que a prova seria retomada. Se a bandeira amarela tivesse permanecido, nada disso teria acontecido", completou.
Fonte: IG Esportes
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