16 de março de 2010

Ecclestone diz que momento não é de pânico na F-1

"É basicamente o mesmo problema que tivemos nos últimos anos", diz

A quantidade de reclamações das equipe contra a falta de competitividade mostrada no GP do Bahrein fez com que Bernie Ecclestone entrasse em ação nesta terça-feira.

O chefão da F-1 afirmou que o momento não é de pânico, mas será preciso esperar o início da temporada europeia para tomar alguma atitude, se for preciso.

"Não existe pânico, nem crise, na F-1. Acho que não há nada que possamos fazer no momento, e não devemos nos dobrar para as mudanças. Estamos envolvidos em quatro viagens longas, então vamos ver como as equipes se adaptam. Depois, analisaremos isso após a corrida da China", disse.

"A primeira corrida com o regulamento novo sempre será de aprendizado para todos. Agora, as equipes sabem que podem melhorar e teremos um pouco mais de ação", continuou o dirigente, que desdenhou da proposta de Christian Horner, chefe da Red Bull, que sugeriu duas paradas obrigatórias nos boxes.

"Alguns podem imaginar os motivos pelos quais as equipes têm a opção de dois tipos de pneus. Talvez, se dermos a eles apenas um composto leve, eles teriam de parar duas vezes, mas não tenho certeza de que os times aprovariam os dois pit stops obrigatórios que a Red Bull sugeriu."

Segundo Bernie, o problema da F-1 é conhecido: "É basicamente o mesmo problema que tivemos nos últimos anos com a pressão aerodinâmica, com os carros não conseguindo andar próximos uns dos outros para criar mais ultrapassagens. As equipes sabem disso, mas não farão nada, pois têm seus próprios interesses: vencer."

"Tive um encontro com as equipes e tentei explicar nosso negócio: correr e entreter o público. Não é como jogar contra computadores e ser rápido em uma volta", encerrou.

Fonte: Tazio

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