29 de março de 2010

Rali da Jordânia: o deserto está chamando

do finlandês


Vamos ver o que temos à nossa frente agora. Vamos para um novo lugar novamente e para um novo país onde nunca estive antes. É o primeiro lugar onde Kaitsu também não correu.

Já sabemos que temos um verdadeiro e grande novo desafio de novo, mas simplesmente temos que nos acostumar com isto. É o nome do jogo no rali. Não importa aonde vamos, o lugar é sempre diferente de onde corremos antes.

Tem sido assim durante toda esta temporada. Todos os três ralis eram massivamente diferentes um do outro. Comparada à eles, a Jordânia é como se fosse um mundo diferente. Lá temos que aprender tudo do zero mais uma vez. Não podemos fazer mais do que dar nosso melhor - e coletar o máximo de experiência que pudermos.

No final, pelo menos não podemos reclamar que isto é chato. Sabíamos com antecedência que pilotar no rali é assim. Novas superfícies de pilotagem, estradas mudando num passe de mágica e mesmo assim temos que trabalhar em velocidade máxima o tempo todo.

Não me arrependi nem por um momento de encarar este desafio. Cada quilômetro com o carro é importante para mim, e quanto mais eu piloto um verdadeiro rali com o carro, melhor me sinto.

O México está no passado. Foi como foi. Estamos aprendendo o rali da maneira difícil. Temos um novo programa a cada vez. Mas quando conseguimos progredir, é uma sensação boa.

O carro é forte. Sabemos disto. Se pudermos ficar na pista, o equipamento vai durar.

Após o último rali, tiramos uma folga e isso fez bem para meu corpo. Depois disto, tivemos os primeiros testes no cascalho e agora vamos com sentimentos positivos para pilotar no rali da Jordânia.

Não há árvores, não há montanhas. Só areia e poeira - e as quebras estão em algum lugar na praia do Mar Morto. Tenho 100% de certeza de que fazer as notas para este rali será completamente diferente de tudo que fiz em outros lugares. Elas devem estar mais certinhas do que em qualquer outro lugar, pois não existem pontos de referência reais.

É assim que é ainda para nós, tentar chegar no ritmo certo com este equipamento na superfície de cascalho para que não tenhamos que pilotar com os pulsos duros o tempo todo.

Meu objetivo é terminar o rali. Se isso não acontecer, não há outra meta a alcançar.

Vamos ver o quão rápido estarão os líderes e qual a nossa posição será dentro do grupo.

Fonte: kimiraikkonen.com
Agradecimento: Nicole OF
Tradução: Fran

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