Segundo a "Autosport", todos os espelhos deverão ficar nos cockpits. Pilotos reclamaram no Bahrein que foram atrapalhados por colegas que mal viam o que estava acontecendo atrás
A FIA decidiu proibir as equipes de posicionarem os espelhos retrovisores nas laterais de seus carros, segundo informações do site da revista inglesa “Autosport”. A partir do GP da China, daqui a duas semanas, os retrovisores deverão ficar no cockpit do piloto.
Muitas equipes fizeram seus modelos com a base dos espelhos retrovisores fixada sob os radiadores dos bólidos, por razões aerodinâmicas. A tática é mais evidente na F10 da Ferrari e no RB6 da Red Bull.
Depois do GP da Austrália, muitos pilotos reclamaram à FIA sobre os problemas de segurança causados pela colocação dos espelhos. Muitos competidores foram bloqueados durante os treinos por causa da fraca visibilidade dos adversários daqueles que estão vindo atrás.
Pedro de la Rosa, ex-presidente da GPDA (Associação dos Pilotos da F1), acostumado a tomar a iniciativa em questões como essa, fez várias reclamações a respeito dos problemas enfrentados pelos pilotos em Melbourne.
“Todos têm problemas com os espelhos. A verdade é que os retrovisores nas laterais [do carro] te dão uma pequena visão do que está acontecendo atrás e balançam muito, então você vê pouco”, disse o espanhol.
“Se você não tem um monte de informações via rádio, então você tem um problema. Você consegue ver quando tem um carro bem atrás, mas quando está 2 segundos atrás, não tem a menor ideia de onde esteja. Isso é um problema desde quando colocaram os espelhos nas laterais”, continuou o piloto da BMW Sauber.
Porém, Felipe Massa representa o outro lado. Com um carro que utiliza esse recurso, o brasileiro falou que está satisfeito com o design de seu modelo. “Não tenho problemas com a minha visibilidade”, comentou.
“Se é a mesma [visibilidade], prefiro manter como está, mas vamos ver como vai ser. Espero não perder nada mudando retrovisores de um lugar para o outro”, finalizou o representante da Ferrari.
Fonte: Warm Up
1 de abril de 2010
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