11 de julho de 2011

Horner diz confiar na renovação de Webber mesmo com ordem de equipe

Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, afirmou estar confiante de que Mark Webber vá permanecer na Red Bull mesmo com a controversa ordem da equipe no GP da Inglaterra

Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, disse que não teme que as ordens dadas a Mark Webber durante o GP da Inglaterra, disputado no último domingo (10) em Silverstone, possam atrapalhar as negociações para a renovação de contrato do piloto australiano.

Webber deixou a pista inglesa bastante irritado depois que a equipe lhe pediu para “manter a distância” em relação a Sebastian Vettel, isto é, que não tentasse ultrapassar o companheiro de equipe nas últimas voltas da corrida.



Apesar de as negociações para a renovação contratual estarem adiantas, Horner declarou esperar que o experiente piloto entenda que a decisão de Silverstone não teve a ver com privilégios ao alemão, mas, sim, à briga da Red Bull no Mundial de Construtores.

“Eu sinceramente espero que não. Mas no fim do dia isso é sobre a equipe. Eu posso entender que às vezes um piloto pode ficar frustrado com uma instrução, mas minha responsabilidade é garantir que o time aperfeiçoe os resultados”, disse.

O dirigente tomou como exemplo o acirrado duelo entre Lewis Hamilton e Felipe Massa para justificar a controversa ordem. “E não havia nenhum benefício em ter os dois carros voltando em um guincho, caso eles batessem, como quase vimos Hamilton e Felipe na última volta”, explicou.

Quando perguntado sobre as declarações de Dietrich Mateschitz, dono da Red Bull, no final da temporada 2010 vetando qualquer tipo de ordem de equipe, Horner respondeu que o chefão da empresa também não ficaria satisfeito em ver os carros batidos. “O Sr. Mateschitz não iria nos agradecer caso tivéssemos os dois carros no muro na última volta, com todos os pontos que garantiríamos naquela boa posição”, afirmou.

“Se você for ver, demos uma vantagem a Mark nas duas primeiras paradas. Nós não os paramos de disputar no início. Mas aí chega um momento na corrida, com duas ou três voltas para o final, que você tem muitos pontos e ambos os carros no pódio, o que seria algo estúpido em deixá-los batalhando. Nós os vimoseles ficarem muito, muito próximos. E pareceríamos burros se eles terminassem no muro”, encerrou o dirigente, avaliando que há um momento certo para que os pilotos possam disputar posições durante uma corrida.

Fonte: Grande Prêmio

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