Fernando Alonso não se deixou entusiasmar demais pela vitória no GP da Inglaterra no último domingo e, mesmo pregando cautela, afirmou que a Ferrari não desistiu da luta pelo título
Apesar da vitória no GP da Inglaterra no último domingo (10), Fernando Alonso disse que não está pensando na luta pelo título e vai seguir o conselho de Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, que afirmou que a equipe precisa manter "os pés no chão". O circuito de Silverstone viu o primeiro triunfo do time italiano na temporada. Ainda assim, o espanhol, o melhor piloto da equipe vermelha na classificação do Mundial, está a 92 pontos do líder Sebastian Vettel, segundo colocado na etapa inglesa.
"Esta vitória não vai mudar a nossa abordagem para as próximas corridas. Temos de ser realistas, porque estamos 92 pontos atrás na classificação, e essa é uma distância muito grande. Trataremos uma corrida de cada vez, tentando somar o máximo de pontos", escreveu o bicampeão no site da Ferrari, nesta quarta-feira (13).
Mas isso também vai gerar alguns riscos e talvez tenhamos de pagar um preço alto, mas não há alternativa. Definitivamente, não vamos desistir, mas não devemos pensar no campeonato agora. É como o presidente falou ontem: temos de manter os pés do chão", completou.
Alonso também afirmou que a mudança no regulamento técnico com relação à proibição na Inglaterra do difusor aquecido não teve ligação com o desempenho apresentado pela Ferrari, acrescentando que a melhora na performance dos carros vermelhos foi real.
"Não fiquei pensando muito sobre as razões técnicas por trás da vitória do domingo. Cada corrida tem sua própria história, e nós sabemos muito bem o quanto isso pode mudar de um GP para outro. Nós tínhamos algumas atualizações, o que significa que o carro ficou mais fácil de pilotar e agora tem maior estabilidade nas curvas de alta velocidade", disse.
"Conseguimos maior downforce, que era um setor em que perdíamos muito para os rivais. Por isso, acho que as alterações no mapeamento de motor não foram um fator. Nós éramos mais rápidos especialmente na parte da pista onde praticamente não se precisa de freio, o que significa que o desempenho do carro é real", concluiu.
Fonte: Grande Prêmio
13 de julho de 2011
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