
A imprensa inglesa foi bastante dura com Alonso e com a Ferrari. O diário "The Sunday Express" classificou como "suja" a atitude da equipe italiana e acrescentou que a postura foi uma espécie de "engana ladrão", em referência ao modo como a mensagem para a troca de posição foi realizada. O "Daily Telegraph" afirmou que, em teoria, o Conselho Mundial da FIA, que vai julgar os procedimentos do time de Maranello na Alemanha, poderia, inclusive, desclassificar a mais famosa escuderia do grid, na reunião em agosto.
O "The Independent" declarou ainda que "ninguém se convenceu" com o argumento dado pelo asturiano para o episódio. E o francês "Liberation" foi mais longe e afirmou: "A Ferrari não é uma equipe como qualquer outra. Quando não está envolvida em uma intriga política, dá um tiro no próprio pé.
" O espanhol "As" preferiu atacar Stefano Domenicali, atual comandante da equipe italiana. "Alonso mereceu vencer o GP da Alemanha, mas desta forma. Domenicali confirmou sua incapacidade ao dar ordens que são proibidas na F1.
" Já o diário "La Libre" lembrou que o atual presidente da FIA, Jean Todt, também esteve envolvido em uma situação semelhante, quando era chefe de equipe na Ferrari, e questionou a postura que o dirigente vai ter diante do julgamento da equipe vermelha no Conselho Mundial. "Será que Jean Todt vai ousar punir sua antiga equipe por algo que ele mesmo já fez no passado?", perguntou o diário.
Algumas publicações italianas, entretanto, optaram por criticar o regulamento esportivo da F1. Para o "Corriere dello Sport", o problema está nas regras. A revista "Autosprint" foi na mesma linha: "A Ferrari foi multada por um trabalho de equipe."
Fonte: Grande Prêmio
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