Segundo o jornal alemão Bild, o heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher finalmente acertou o seu retorno à principal categoria do automobilismo mundial para correr pela equipe Mercedes pelo valor de 7 milhões de euros por um ano.
Depois de uma tentativa frustrada de retorno pela equipe Ferrari, pela qual conquistou cinco títulos mundiais, em substituição ao brasileiro Felipe Massa, Schumacher passou mais de um mês em negociação com a equipe que adquiriu a Brawn GP, campeã de pilotos e construtores na temporada 2009.
O alemão não havia retornado à Fórmula 1 devido às dores no pescoço que foram causadas por um acidente em corrida de motos sofrida no mês de fevereiro. Com isso, acabou dando lugar ao italiano Luca Badoer, posteriormente substituído na Ferrari pelo compatriota Giancarlo Fisichella. Em entrevista recente, o presidente ferrarista Luca Di Montezemolo afirmou que não poderia dar um carro para Schumacher em sua equipe que terá o brasileiro Felipe Massa e o espanhol Fernando Alonso na próxima temporada.
Com as saídas do inglês Jenson Button e do brasileiro Rubens Barrichello, a montadora alemã passou a buscar um piloto que pudesse colocar a marca em evidência. A tentativa com o finlandês Kimi Räikkonen fracassou e o campeão de 2007 foi para as provas de rali. Mas Michael Schumacher demonstrou vontade de retornar para acertar com o time alemão.
O principal trunfo da equipe Mercedes para o retorno de Schumacher foi Ross Brawn, chefe da equipe, que trabalhou com o piloto alemão na Benneton entre 1992 e 1995 e na Ferrari entre 1996 e 2006. Brawn foi o estrategista da escuderia italiana nos principais momentos de Michael Schumacher.
A equipe Mercedes deverá ter uma equipe completamente alemã. Além de Michael Schumacher, o alemão Nico Rosberg, que correu pela Williams em 2009, deverá pilotar um dos dois carros da equipe. De acordo com o jornal alemão, a dupla de pilotos deverá ser anunciada pela escuderia em janeiro, mês em que Schumacher, que deverá ter o número 4, poderá testar o novo carro com uma licença que a Mercedes tenta obter junto à Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
A porta-voz de Michael Schumacher, Sabine Kehm, afirmou à BBC que não pode fazer nenhuma declaração sobre o possível acerto com a equipe Mercedes.
Fonte: Uol
22 de dezembro de 2009
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