7 de maio de 2010

Klien recebe superlicença 10 minutos antes de treino

Piloto é diplomático sobre insatisfação de pilotos da Hispânia com sua presença

O austríaco Christian Klien passou um apertantes de voltar a participar de uma sessão oficial pela primeira vez desde o GP da Inglaterra de 2007, quando substituiu Jenson Button na Honda também em um treino livre de sexta-feira.

O problema foi a chegada da superlicença, o documento oficial que o permite conduzir um carro de F-1. "Faltava a assinatura do presidente da FIA, Jean Todt, que só chegou dez minutos antes do treino. Mas até que foi bom, nem deu tempo para ficar nervoso. Quando foi confirmado que eu andaria, já era o momento de entrar no carro."

O austríaco terminou a sessão com meio de segundo de vantagem para o brasileiro Bruno Senna, os dois carros em condições similares de volume de combustível.

"Não imaginava ser mais rápido que um dos pilotos da equipe. Eu estava apenas numa fase de reconhecimento do carro. Mas consegui uma adaptação rápida. Me senti à vontade logo nas primeiras voltas, os ajustes de banco feitos antes funcionaram perfeitamente. Fiquei muito satisfeito", avaliou.

Questionado sobre a insatisfação que a presença de um terceiro piloto nos treinos livres causa na dupla titular, Klien buscou ser diplomático.

"É claro que cada piloto titular gostaria de ter o máximo de tempo possível para se preparar para a corrida. Mas cada equipe decide a maneira de trabalhar e o piloto tem de respeitar isso", afirmou o austríaco que não sabe ainda quando voltará a andar com o carro da Hispânia. "Espero que seja o mais rápido possível. Depois de ter um gostinho, você sempre quer mais."

Para encerrar, o piloto avaliou o desempenho do carro fabricado pela Dallara. "A diferença para os carros de equipes estabelecidas é muito grande. Mas é um modelo com muito potencial para crescer. Acho que esse carro pode avançar pelo menos mais um segundo. É claro que é mais difícil extrair isso com tanta limitação nos testes, mas o modelo tem este potencial de crescimento. É importante que eu consiga dar um feedback grande para conseguirmos solucionar cada problema. E claro que há um desejo de crescer junto do time", disse.

Fonte: Tazio

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