
“Quando lemos que pessoas estão perdendo a vida, isso quer dizer que é uma tragédia. Por isso, agora não é o melhor momento de ir para lá com um evento esportivo”, argumentou o australiano. “As pessoas do Bahrein têm coisas mais prioritárias para pensar do que uma corrida de F1”, acrescentou.
“Tenho certeza de que a decisão certa será tomada. Sabemos que não estamos no topo da lista, eles têm outras coisas que claramente devem vir primeiro. Então, se nós ainda pudermos ir lá e realizar um evento esportivo em poucas semanas, ótimo. Mas se não pudermos, não será grande coisa [para o Bahrein]”, continuou o piloto, que sugeriu transferir a abertura da F1 para a Austrália, a segunda etapa do calendário. “Se for o caso, partiremos para Melbourne.”
Kamui Kobayashi foi outro piloto que também manifestou preocupação com os atuais conflitos no país, mas reconheceu que os pilotos terão de fazer o que for decidido. “Não estou julgando, ninguém sabe, mas ouvi dizer que há muitas metralhadoras ao redor. Estou com medo, mas se eu tiver de ir, tenho de ir. É isso. É o meu trabalho, mas você quer passar umas férias lá?”, indagou o japonês da Sauber.
Vitaly Petrov, por sua vez, acredita que a situação política no Bahrein será resolvida antes de a F1 ter de ir para o país. “Eles devem resolver este problema, porque eu acho que nenhuma equipe vai querer ir, já que há conflitos e violência.”
“É muito perigoso, e muitas equipes podem perder um monte de coisas. Eu acho que o mais importante é salvar o poço lá, até porque a GP2 foi cancelada por não haver número suficiente de médicos. De qualquer forma, podemos mudar para outro país ou cancelar este evento. Acho que os dirigentes sabem o que fazer”, encerrou Petrov.
Fonte: Warm Up
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