Em entrevista ao site da emissora CNN, Fernando Alonso comentou que temeu pela morte de Robert Kubica, seu amigo há 15 anos, e defendeu a participação do polonês nos ralis como forma de treinamento
Amigo de Robert Kubica há 15 anos, Fernando Alonso declarou ao site da emissora norte-americana CNN que ficou chocado e surpreso com o grave acidente sofrido pelo polonês no Rali Ronde di Andora, na Ligúria, região da Itália. O piloto da Ferrari foi um dos primeiros a visitá-lo no hospital Santa Corona di Pietra Ligure, em Gênova, e revelou que chegou a temer pela morte do representante da Lotus Renault.
Quase duas semanas depois do infortúnio de Robert, Alonso exaltou a recuperação do amigo e defendeu o rali como boa forma de treinamento para pilotos de F1.
Fernando afirmou que as primeiras notícias, recebidas pelo empresário do polaco, Daniele Morelli, deixaram-no extremamente preocupado, a ponto de temer pela morte de Kubica. “Não estava tão claro que ele iria sobreviver”, disse o bicampeão mundial de F1. Tão logo soube do acidente de Robert, Alonso foi a Gênova buscar informações sobre o amigo. “Tentei guiar até o hospital para saber quais foram seus ferimentos”, lembrou.
O asturiano exaltou a evolução do quadro clínico do piloto polonês e espera que o amigo, substituído na Lotus Renault por Nick Heidfeld, volte a compor o grid da F1 o quanto antes. “Agora ele está se recuperando bem, e nós esperamos vê-lo muito em breve de volta à F1.”
Alonso seguiu o discurso de Sebastian Vettel e defendeu a participação de Kubica em ralis como forma de se preparar para as corridas, uma vez que a categoria não dispõe mais de testes durante a temporada, e as provas nas trilhas de asfalto e terra têm, na visão de Fernando, a função de preencher esta lacuna.
“Nós precisamos ter algo para descarregar a adrenalina e o rali é um bom treino do ponto de vista de um piloto de F1”, aprovou o espanhol, afirmando que o risco é inerente a qualquer tipo de atividade, citando um exemplo próprio vivido recentemente.
“Eu treino de bicicleta todo dia. Há um mês, eu e meu amigo estávamos andando e um caminhão cortou a nossa frente. [Se tivéssemos] uns metros mais perto, teríamos colidido com ele. Você não pode evitar o risco”, recordou o bicampeão do mundo.
Fonte: Grande Prêmio
17 de fevereiro de 2011
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