Sexto colocado no treino deste sábado (12), em Jerez, Sebastian Vettel falou que espera ver Robert Kubica de volta ao grid logo, mas que também torce para que o polonês não abandone os ralis
Depois de mais um treino discreto com o RB7 em Jerez de la Frontera, terminando em sexto, Sebastian Vettel resolveu deixar a F1 um pouco de lado e falou sobre o acidente de Robert Kubica no Rali Ronde di Andora, no último domingo. O alemão da Red Bull espera ver o polonês de volta ao grid em breve, mas ressaltou que torce para que Kubica também volte a competir no rali, mostrando desejo de competir na categoria no futuro.
“Antes de tudo, acho que o mais importante é que ele não perdeu a mão e, de acordo com tudo o que nós ouvimos após a operação, ele está tendo uma recuperação muito boa", disse Vettel. "Ele está voltando ao normal, mas ainda vai levar um bom tempo. Kubica é muito jovem, por isso é importante que tudo corra naturalmente”, salientou o piloto.
“Esperamos que Robert seja forte o suficiente para pilotar um F1 novamente e talvez fazer alguns ralis, porque ele ama rali, é um grande fã. Este não foi o seu primeiro. Acho que foi uma falta de sorte bater onde bateu. Acho que, no fim das contas, ele teve sorte [por não ter perdido a mão direita], mas, obviamente, foi muito azarado”, completou Vettel.
O grave acidente de Kubica levantou discussões sobre a possibilidade de as equipes da F1 serem mais rigorosas com as participações dos seus pilotos em outras categorias. “Obviamente foi um grande choque para todos nós. Você ouve muitas histórias quando algo acontece. A coisa mais importante é que ele está vivo e não perdeu a mão.”
"Acho que ele sabe que sempre há riscos quando se faz coisas como essa, da mesma forma como acontece na F1. Automobilismo é assim. Ele teve vários acidentes na carreira, a maioria sem ter culpa”, frisou Sebastian.
Por fim, Vettel falou que tinha interesse em rali, mas brincou ao dizer que escolheria bem o lugar onde iria correr. “Eu ainda acho o rali um esporte fascinante. Um dia posso fazer isso sozinho, mas, é claro, quando essas coisas acontecem é um grande choque. Talvez eu devesse começar na neve, onde não existem barreiras...”
Fonte: Warm Up
12 de fevereiro de 2011
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