12 de dezembro de 2010

Schumacher defende retorno à F1: "Tenho o direito de fazer o que gosto"

Michael Schumacher voltou a falar que se sente bem por ter voltado à F1, mostrando certa despreocupação com a possibilidade de o resultado ruim em 2010 arranhar sua imagem na categoria

Michael Schumacher voltou a defender sua decisão de voltar à F1 depois de três anos longe das pistas. Aos 41 anos, o heptacampeão sofreu com o carro da Mercedes e terminou o ano apenas na nona posição, mas afirmou que não estava preocupado com a possibilidade do desempenho arranhar sua reputação no esporte.

"Eu acho que tenho o direito de fazer o que gosto", declarou Schumacher à CNN, sem mostrar preocupação com a imagem negativa que teve em 2010. "Se eu coloco minha reputação em jogo... Eu me sinto bem com a minha decisão e recebo muito apoio das pessoas", completou o piloto.

"Eu quis fazer um retorno bem-sucedido. Certamente não foi tão bem-sucedido como eu imaginava. Só fico feliz se estiver de volta à pista com a equipe vencedora. E é nisto que estou trabalhando, este é o prazer da paixão pela F1", continuou o veterano.

Apesar das críticas ao longo do ano, alguns pilotos também saíram em defesa de Schumacher, como Heikki Kovalainen. "As pessoas tinham grandes expectativas, esperavam que ele ganhasse. Mas a Mercedes não tinha um carro para vencer, as coisas mudaram desde que ele deixou a F1."
Alain Prost, por sua vez, mantém a confiança no alemão, dizendo que ninguém pode julgá-lo apenas por 2010. "Para mim, é difícil, quase impossível, voltar disputando o título depois de três anos. Mas se há um piloto que pode ser capaz de fazer isso, acho que é o Michael", destacou o tetracampeão francês.

Chefe da Mercedes, Ross Brawn reconheceu que o W01 não correspondeu às expectativas, mas que o desempenho de Schumacher nas últimas corridas mostrou que o piloto tem condições de fazer um bom Mundial em 2011. "Acho que vamos ter um ano muito emocionante", encerrou.

Fonte: Warm Up

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