Rubens Barrichello declarou que a paixão pela F1 o mantém interessado em correr, apesar da rotina cansativa de quem está na categoria desde 1993
Rubens Barrichello é um apaixonado pelo automobilismo. Pouca coisa além disso explicaria aguentar a estafante rotina de piloto, adicionada às grandes viagens de um GP para outro. E é esta paixão que faz com que o veterano brasileiro não estabeleça uma data para sair da F1.
"Sou muito movido pela paixão. Acho que um dia essa faísca não vai mais existir e pronto. Vou saber muito rapidamente. Minha esposa ainda me olha e diz: 'Até quando você vai continuar?' Não sei. Simplesmente amo isso", falou Rubens, que deu um exemplo de como respira esporte a motor. "Não aconteceu só uma ou duas vezes, mas minha esposa já me disse algumas vezes para ligar para o meu engenheiro pela manhã. 'O nome dele é Tony? Você falou com ele a noite toda. Ligue pra ele!'", brincou o piloto, em entrevista à revista inglesa 'Autosport'.
Barrichello explicou que, apesar de o Mundial de 2011 ter o maior número de corridas da história 20 , deve ser menos cansativo do que em 2010. Tudo porque, neste ano, o calendário será mais marcado entre os continentes. O campeonato começa com uma fase oriental, vai para a Europa, volta para a Ásia e encerra no Brasil.
"Acho que, no fim das contas, o campeonato de 2011 será muito melhor, porque eles puseram as corridas certas juntas. Neste ano, foi completamente errado. Se um piloto é jovem e não tem nada pra fazer em casa, ele continua na Ásia. Eu não ficaria feliz em permanecer lá, adoro voltar ao Brasil", afirmou.
Perguntado sobre a sua persistência em conquistar um título da F1, Rubens disse que "pode ser" porque ainda não conseguiu. "Mas já venci outros campeonatos no passado e sei o que se sente. Sei do que eu sou feito. Não acho que venceria e simplesmente deixaria pra lá", disse.
Fonte: Warm Up
2 de janeiro de 2011
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