
Entretanto, o dirigente máximo da Ferrari deixou claro que as raízes da equipe estarão sempre cravadas na Itália. Questionado sobre o assunto pelo diário britânico ‘Telegraph Sport’, Montezemolo rebateu as insinuações da imprensa britânica e minimizou a presença de estrangeiros no time vermelho.
“A interpretação está equivocada. Claro que estamos na Itália e não no ‘Vale do Silício’ que é a Inglaterra, mas algumas vezes, nós precisamos de algumas pessoas específicas. Se nós tivermos algum estrangeiro na equipe, estarei feliz. Ar puro, nova cultura. É isso que eu quero”, disse Luca. Vale ressaltar que além de Fry e Martin, a Ferrari conta com os serviços de Nikos Tombazis, auxiliar de Aldo Costa como projetista da escuderia.
Montezemolo, no entanto, reafirmou a predominância de funcionários italianos na construção dos carros, apesar da presença de estrangeiros em cargos de chefia, assim como aconteceu com o trio Jean Todt, Ross Brawn e Rory Byrne recentemente. “Mas escute, nós somos a única equipe totalmente baseada na Itália. Nós fazemos o motor, o câmbio, o chassi, tudo na Itália”, advertiu.
“O cara encarregado pelos motores é italiano [Luca Marmorini], o chefe de equipe é italiano [Stefano Domenicali], o projetista-chefe é italiano [Aldo Costa]. E agora, nós temos um inglês muito bom no comando da estratégia. E isso é muito bom. Não há problemas. E nós vamos continuar empregando [estrangeiros], sem excesso”, concluiu o presidente da Ferrari.
Fonte: Warm Up
Sem comentários:
Enviar um comentário