Sebastian Vettel conquistou a 17ª pole de sua carreira neste sábado em Sepang. O piloto da Red Bull disse que o Kers foi fundamental para conseguir tempo suficiente para bater Lewis Hamilton e assegurar a posição de honra no grid
Apenas 0s104 separam os tempos de volta de Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, pole-position e segundo colocado no grid para o GP da Malásia. O atual campeão da Red Bull conquistou a 17ª pole de sua carreira nos segundos finais da classificação deste sábado (9) em Sepang e atribuiu a marca ao Kers do RB7. O piloto afirmou que sem o sistema de recuperação de energia cinética, nem ele, tampouco Mark Webber, o terceiro colocado, estariam na entrevista destinada aos três primeiros do grid.
Questinoado se o Kers desempenhou papel fundamental no seu rendimento em Sepang, Vettel não hesitou. “Eu diria que sim, definitivamente foi um fim de semana desafiador até à classificação”, afirmou o dono do carro de número 1.
O alemão comentou o rendimento do RB7 durante o fim de semana. Ao contrário do companheiro Webber, sempre entre os dois primeiros nos treinos livres, Sebastian foi mais discreto. Entretanto, o piloto deixou claro que sempre teve consciência do potencial do bólido no circuito asiático. “Eu fiquei feliz com o carro, mas nós jamais chegamos a um ritmo tão bom quanto esperávamos ontem e também nessa manhã, sabíamos o que tínhamos no carro, o principal era acreditar nele.”
Se a Red Bull já era forte sem o Kers, como aconteceu na Austrália há duas semanas, os taurinos são ainda competitivos com a bateria instalada perto do motor Renault. Vettel elogiou o trabalho desempenhado pelos funcionários da equipe que desenvolveram a peça, antes, apontada como ‘calcanhar de Aquiles’ do carro projetado por Adrian Newey.
“Fomos criticados da última vez por não correr com ele [o Kers] (na Austrália), viemos até aqui e resolvemos boa parte dos nossos problemas, e acho que se nós não o tivéssemos hoje, então nós não estaríamos aqui, nós dois. Então foi uma grande conquista, parabéns a esses caras. Trabalhamos juntos por isso e estamos satisfeitos”, congratulou.
Por fim, o germânico disse que não houve problema algum no carro que respondesse à pequena margem perante Hamilton, bem diferente do que aconteceu na definição do grid do GP da Austrália. “Não havia nenhum problema com o carro, nada quebrou. Só não foi bom, não fizemos as voltas que nós queríamos. Tivemos um pouco de tráfego, cometi erros, então, as coisas não vão bem. Mas agora, o foco está no amanhã”, concluiu. Fonte:
Grande Prêmio
9 de abril de 2011
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