23 de abril de 2011

Alonso crê em reação da Ferrari em 2011 e diz que lema é "jamais desistir"

Fernando Alonso reconhece que o rendimento atual da Ferrari não é bom o suficiente após três provas disputadas, mas deu diversos exemplos de reação no passado e aposta em nova reviravolta na atual temporada

Após três corridas disputadas na temporada 2011, Fernando Alonso não passou do quinto lugar no grid de largada e teve como melhor resultado a quarta colocação no GP da Austrália, somando 26 pontos, 42 a menos que o líder Sebastian Vettel. O atual quadro levou o bicampeão do mundo a fazer um balanço negativo de começo de campeonato, mas aposta no histórico recente de reações da Ferrari para dar mais uma reviravolta e disputar o tri no fim do ano. Fernando deixou claro que apesar das dificuldades, jamais vai desistir de lutar.

“Definitivamente, não foi o começo de temporada que esperávamos, tanto nós, quanto nossos fãs”, contou o piloto em seu blog oficial no site da Ferrari, acreditando que a realidade atual pode ser meramente passageira. “Sabemos que nosso desempenho não é bom o suficiente no momento, mas estamos conscientes que tudo pode mudar muito rapidamente.”

Na esperança de ver a reação da escuderia italiana, Alonso citou como exemplo para a dinamicidade da F1 atual a McLaren, que de equipe desacreditada na pré-temporada, passou a ser uma das favoritas ao título graças à evolução apresentada pelo MP4-26 a partir do GP da Austrália, primeira etapa do Mundial.

“A F1 sempre foi assim: em uma corrida, você luta para estar entre os cinco melhores e, em outra, você luta pela vitória. E esse ano não foge à regra. Depois do teste final em Barcelona, todo mundo contou que a McLaren estava longe, e em seguida, eles estiveram sempre no pódio, terminando com a vitória na China. Ao mesmo tempo, outros diziam que Vettel era imbatível e, em seguida, em Xangai, todos nós vimos como as coisas acabaram no final. Três corridas não são suficientes para estabelecer um julgamento definitivo”, escreveu Fernando.

“Mas isso não significa que estamos subestimando a gravidade da nossa situação, longe disso. Temos tido muito trabalho para melhorar em todas as frentes. O sucesso apenas vem quando cada elemento opera no seu melhor: o carro, a estratégia, os pit-stops, os pilotos e tudo isso junto. Fiquei em contato com os engenheiros nos últimos dias e sei que não há trégua no desenvolvimento do carro em Maranello”, complementou o piloto espanhol.

O bicampeão mundial mostrou confiança no potencial de reação da escuderia e se lembrou de duas viradas marcantes nos últimos anos, tanto como adversário, como também, como membro do time. “Eu lembro que, quando estava na Renault em 2006, que a primeira parte da temporada eu construí uma grande liderança, mas então a Ferrari fez bom trabalho ao desenvolver os carros, com [Michael] Schumacher me superando faltando duas corridas para o final.”

“Então, você tem de olhar para o ano passado: primeiro, na Turquia, e então, na Inglaterra, foi sugerido que já devêssemos olhar para o ano seguinte, mas nós não desistimos e conseguimos estar na luta pelo título até à corrida final. Parece um slogan, mas é a verdade absoluta: jamais desistir na F1”, concluiu Alonso, quinto colocado no Mundial de Pilotos.

Fonte: grande Prêmio

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