6 de março de 2011

Vettel descarta favoritismo e afirma que temporada será longa e difícil

Sebastian Vettel, apesar da boa performance da Red Bull na pré-temporada, procurou minimizar o favoritismo e afirmou que a temporada de 2011 será muito longa e difícil

Ao falar da expectativa para a temporada que começa no dia 27 de marco, na Austrália, Sebastian Vettel foi categórico e afirmou que 2011 será uma "temporada longa e muito difícil". Vettel tem a missão neste ano de defender o título conquistado em 2010 com a Red Bull.

Depois de três baterias de testes da pré-temporada na Espanha, a equipe austríaca novamente é apontada como favorita para o Mundial deste ano, especialmente por conta do excelente desempenho apresentado pelo RB7, o novo carro da escuderia.

O alemão, no entanto, tratou logo de minimizar a performance do time e disse que ainda é cedo para falar em favoritismo. "É muito cedo para dizer qualquer coisa. Não levo nenhuma vantagem por ter o número 1 no meu carro. Obviamente, é uma sensação agradável, ma só isso não conta. O ano passado foi um ano de grande sucesso, mas também de enorme alívio para mim. Acho que me tornei um pouco mais forte, mas, mesmo assim, acredito que teremos pela frente uma longa e difícil temporada", destacou o piloto, em entrevista ao site 'Crash.net'.

O campeonato deste ano chega com algumas mudanças no regulamento. Os carros terão asas traseiras móveis e as equipes poderão novamente fazer uso do Kers, o sistema de reaproveitamento de energia cinética. Além disso, a Pirelli é a nova fornecedora de pneus da categoria. "Parece que temos um carro bom", falou Vettel.

"Mas temos de esperar e ver como as outras equipes vão lidar com as mudanças. Claro que, agora, estamos muito ocupados com o trabalho de preparação, que nunca é suficiente. Todos estão fazendo o melhor neste momento. Os pneus são diferentes, mas isso é uma dificuldade que é para todos", disse o alemão, lembrando que a estratégia de paradas de box deve mudar neste ano.

"Acho que teremos algumas mudanças nas corridas. Acredito que serão necessários três ou quatro pit-stops. E isso deve tornar os GPs mais interessantes", concluiu.


Fonte: Grande Prêmio

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