O circuito de Suzuka, de propriedade da Mobilityland, pertencente à montadora Honda, sediará o GP do Japão até 2012, apesar de a empresa japonesa considerar a corrida pouco rentável
Suzuka permanecerá como sede do GP do Japão de F1 pelo menos até 2012. O circuito de propriedade da Mobilityland, empresa pertencente à montadora Honda, abrigou 22 das 26 provas da categoria no país, enquanto as outras quatro foram realizadas em Fuji, autódromo que hoje pertence à rival Toyota: duas nos anos 70, e as outras entre 2007 e 2008.
Segundo a agência nipônica Kyodo reportou na última terça-feira (8), os dirigentes da Mobilityland e da FOM (Formula One Management) celebraram um novo acordo e asseguraram a renovação de contrato com a categoria por mais dois anos. No último mês de outubro, durante o fim de semana do GP do Japão, a Honda revelou que considera a corrida em Suzuka um evento “apenas pouco rentável”.
Tal notícia deu margem às especulações que apontavam para o fim do GP japonês em Suzuka, já que anos antes, tanto Honda, quanto a Toyota deixaram a F1. Em 2011, a baixa foi a Bridgestone, que deixou de ser fornecedora de pneus da categoria após 16 anos, dando lugar à italiana Pirelli.
Considerado pelos pilotos da F1 como um dos traçados mais desafiadores da temporada, Suzuka foi projetado por John Hugenholtz e sediou o GP do Japão pela primeira vez em 1987, ano em que Nelson Piquet foi tricampeão mundial após ver o companheiro de Williams Nigel Mansell sofrer um acidente nos treinos e ficar de fora da luta pelo título. Desde então, o circuito foi marcado por ser o palco das celebrações de Ayrton Senna, Alain Prost e Michael Schumacher.
Fonte: Grande Prêmio
9 de março de 2011
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