Fernando Alonso foi mais um a lamentar a chuva que prejudicou o cronograma de pilotos e equipes nesta sexta-feira (14) em Yeongam, palco do GP da Coreia do Sul de F1, 16ª etapa do Mundial. Quarto colocado no combinado dos tempos dos treinos livres do dia, o espanhol anotou 1min52s772, ficando a 1s949 de Lewis Hamilton. O representante da Ferrari, no entanto, entende que as tomadas de tempo não podem servir como referência para o restante do fim de semana, ao contrário.“Foi uma sexta-feira difícil, com o tempo mudando muito, tornando quase impossível tirar qualquer conclusão útil para o restante do fim de semana. Quando se aponta que não deve chover amanhã e no domingo, então fica claro a razão desse dia ter pouco ou nada para oferecer”, disse Fernando, que venceu o GP da Coreia do Sul em 2010 em uma pista igualmente bastante molhada.
O bicampeão mundial de F1 foi o responsável por testar as atualizações que a Ferrari trouxe para o GP coreano, mas não conseguiu avaliar o desempenho do carro com as novas peças por conta da chuva e das condições complicadas do asfalto de Yeongam.
“O objetivo ainda é fazer o melhor que pudermos e, neste caso, entender o máximo possível do comportamento do carro nesta pista. Nós também trouxemos uma nova asa dianteira para testar, mas ficou muito difícil fazer uma avaliação em condições como essas, condições que foram ideais para a McLaren, por exemplo”, comentou Alonso, citando a equipe dona das duas primeiras colocações do dia, com Lewis Hamilton e Jenson Button, respectivamente.
O asturiano de 30 anos contou também que enfrentou dificuldades com o aquecimento dos pneus, muito por conta da baixa temperatura em Yeongam, nunca superior a 20ºC. “Precisamos de mais voltas para fazer os pneus alcançarem uma temperatura, e então, quando chegamos lá, então os pneus já começam a se desgastar. Vamos ter de improvisar um pouco, tanto na classificação, quanto na corrida.”
Por fim, Fernando falou sobre a saída do pit-lane de Yeongam, local da batida de Nico Rosberg em Jaime Alguersuari no segundo treino livre, e assim como fez seu colega de Ferrari, Felipe Massa, pediu melhorias no setor, considerado crítico e perigoso. “A entrada do pit-lane está muito melhor que a do ano passado, mas ainda há margem para melhorar a saída”, concluiu.
Fonte: Grande Prêmio
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