Kimi Räikkönen, entretanto, deixou claro que ainda não tomou qualquer decisão sobre seu futuro. Em entrevista ao diário finlandês ‘Turun Sanomat’, o piloto entende que pouca coisa mudou desde sua saída da F1
Especulado pela imprensa europeia como principal candidato ao posto de sucessor de Rubens Barrichello na Williams em 2012, Kimi Räikkönen resolveu falar. E confirmou que realmente negocia com o time de Grove para voltar à F1 após três anos fora da categoria, onde foi campeão mundial em 2007, correndo pela Ferrari.
De acordo com os rumores, Kimi seria oficializado como titular da Williams neste fim de semana, quando a F1 disputa sua penúltima etapa em 2011, em Abu Dhabi. Entretanto, Raikkonen está longe do Oriente Médio, mais precisamente em Cardiff, no País de Gales, onde vai participar da etapa final do Mundial de Rali, o WRC.
Apesar da afirmativa de Kimi quanto às conversas com a cúpula da Williams, principalmente depois que foi noticiado que o sócio da equipe, Toto Wolff, confirmou a negociação com o campeão do mundo, o finlandês, hoje com 32 anos, deixou claro que seu futuro está longe de uma definição.
“Estamos conversando com eles, mas eu ainda não tenho nenhum acordo em direção alguma. Nada mudou”, disse o piloto em entrevista ao diário finlandês ‘Turun Sanomat’. Ao ser perguntado se muita coisa mudou na F1 desde sua saída, Räikkönen minimizou as mudanças ao logo dos três últimos anos. “A partir do que se pode ver na TV, não. A principal diferença está nos pneus”, analisou.
Kimi também foi questionado sobre sua satisfação em estar no WRC. O piloto da Citroën Ice1 Racing ficou de fora das etapas do Mundial fora da Europa e aparentou estar desmotivado com a categoria. Depois de quase dois anos no certame, Räikkönen se mostrou feliz com sua evolução como piloto de rali.
“Tem sido divertido e, em comparação com onde eu comecei, tenho me desenvolvido muito. Não estava esperando nada, embora eu sempre tente ser o mais rápido possível. Algumas vezes os resultados foram bons, em outras vezes eles não foram tão bons assim”, disse o nórdico.
Já seu navegador, Kaj Lindström, deseja que Kimi permaneça no WRC para dar sequência a um projeto de desenvolvimento do piloto em longo prazo. “Ele vai tomar sua própria decisão, mas seria interessante ver o quão longe ele pode ir no rali”, afirmou. “A única maneira de se desenvolver é pilotar. Eu disse no começo que é preciso de um projeto de quatro anos se você quiser alcançar o topo”, concluiu o nórdico.
Fonte: Warm Up
10 de novembro de 2011
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