
O asturiano acha que se a escuderia de Maranello repetir o trabalho deste ano, mas contando com um carro “seis ou sete décimos” mais rápido, terá condições de fazer frente aos principais rivais. Leia-se Red Bull e McLaren.
A reestruturação técnica pela qual passou a Ferrari neste ano é vista por Alonso como um fator decisivo para as ambições do time para o futuro. “O trabalho para a temporada do próximo ano será diferente desta vez. Acho que a equipe melhorou muito do ano passado para esse. Nós cometemos alguns erros, mas também conseguimos alguns pódios, evoluímos”, disse o piloto, em Interlagos, após a corrida final do campeonato.
“A equipe também sofreu uma reestruturação na parte técnica, então posso dizer que muitas coisas mudaram nos últimos meses na Ferrari, e tudo isso foi feito com um único propósito: iniciar 2012 de forma mais forte e competitiva. Por isso, espero ver um resultado positivo disso tudo. Mas posso dizer que estou realmente confiante”, completou. A saída do engenheiro Aldo Costa, em maio deste ano, é vista como a primeira grande mudança no comando do setor técnico do time.
Questionado sobre fraco desempenho da equipe neste ano, Fernando reconheceu que o triunfo obtido em Silverstone foi muito pouco, mas reiterou que outros aspectos também devem ser levados em conta. “É claro que obter apenas uma vitória na temporada foi muito pouco, assim como foi decepcionante ficar de fora da briga pelo título. Por outro lado, eu me sinto orgulhoso da equipe, porque não cometemos praticamente nenhum erro, acho que tiramos o máximo do carro a cada fim de semana, e isso foi importante”, disse.
“Essa temporada foi espetacular em muitos aspectos. É claro que o resultado em si não mostra isso, mas realmente progredimos muito. Muitas situações na F1 estão condicionadas também ao quão rápido ou lento é o seu carro. Se o seu companheiro de equipe anda na sua frente constantemente ou não, e aí seria outra história. Mas não foi o caso. Posso dizer que foi um ano fantástico, e essa corrida do Brasil representou um pouco isso. São pequenos detalhes. Mas acho que tivemos largadas muito boas neste ano, pit-stops perfeitos em várias etapas, bom ritmo de corrida e, no fim, ainda estávamos brigando com carros que, em tese, são melhores que os nossos”, explicou o bicampeão, que terminou o campeonato no quarto posto do Mundial de Pilotos, com 257 pontos.
Fonte: Grande Prêmio
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