Kimi Räikkönen ficou muito perto de conquistar o primeiro pódio em seu retorno à F1. Depois de completar algumas voltas em segundo lugar no GP da China, o finlandês enfrentou problemas com os pneus e caiu para 14º
O fim de semana frustrante do GP da China já é passado para Kimi Räikkönen. De volta à F1 após correr dois anos no Mundial de Rali, o finlandês disputou sua terceira corrida como piloto da Lotus e ficou muito perto de levar a escuderia de Enstone ao pódio em Xangai, no último domingo. Entre as voltas 41 e 47, Räikkönen era o segundo colocado, fruto da ousada tática de pneus, de apenas duas paradas. Mas os compostos não resistiram ao intenso desgaste, ocasionando assim a incrível perda de nada menos que 12 posições.
Em contrapartida, Romain Grosjean, seu companheiro de equipe, fez o uso da mesma tática, mas foi muito melhor sucedido. O franco-suíço terminou a corrida em sexto lugar e garantiu o melhor resultado de sua curta carreira — de apenas dez corridas — na F1.
Kimi evitou criticar a equipe pela tática mal sucedida em Xangai. O nórdico acredita sim é que o retorno ao pódio da F1 chegará cedo ou tarde. Em entrevista concedida ao site oficial da Lotus, Räikkönen lamentou a perda do bom resultado que seria o segundo lugar em Xangai, mas evitou condenar a equipe pela estratégia.
“Parecia a melhor para nós e ela funcionou para Romain. Se nós tivéssemos as mesmas informações novamente, provavelmente nós tentaríamos a mesma abordagem”, disse o experiente piloto. “Não funcionou, mas você não fica sabendo dessas coisas se não tentar. Vamos agora fazer melhor para a próxima vez. Estamos muito próximos de terminar no pódio. Não conseguimos. Assim são as corridas.”
Passada a frustração pelo pódio perdido em Xangai, Kimi embarca para o Bahrein, onde será disputada a quarta etapa do Mundial de F1. E o finlandês tem bom retrospecto em Sakhir. Em seis participações correndo no país insular, Räikkönen foi uma vez segundo colocado, em 2008, e duas vezes terceiro. “Eu tive alguns segundos e terceiros lugares no Bahrein, o que é bom. É bom correr lá.”
“Nós não sabemos quão forte será o carro até chegarmos lá. Talvez as atualizações que teremos no carro funcionem corretamente e aí seremos capazes de ir mais rápidos do que na China. Vamos ver”, explicou Kimi, confiante em confirmar sua boa performance em Sakhir com mais um top-3.
“Um pódio é possível, e acho que foi assim em todas as corridas até agora. Nós não sabemos exatamente o quão bom o carro está até chegarmos lá, mas não esperamos enfrentar qualquer problema”, concluiu o oitavo colocado do Mundial de Pilotos, com 16 pontos.
Fonte: Grande Prêmio
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