Alan Permane, diretor de operações de pista da equipe britânica, afirmou que Kimi Räikkönen vai focar no trabalho com o carro em diferentes níveis de combustível visando aprender mais sobre o comportamento dos pneus
Kimi Räikkönen volta ao circuito Ricardo Tormo, em Valência, para completar sua primeira bateria de testes com um carro de F1 em seu retorno à categoria. A Lotus planejou um programa de treinamento mais intenso para o campeão mundial de 2007 nesta terça-feira (24), que inclui maior acúmulo de quilometragem e trabalho com diferentes níveis de combustível, além da busca pela melhor adaptação aos pneus da Pirelli.
O finlandês de 32 anos terá à sua disposição quatro jogos de pneus nesta terça. A fornecedora italiana disponibilizou compostos com especificação de demonstração, de maior durabilidade. Em seu primeiro teste em Cheste, na última segunda-feira, Kimi completou pouco mais de 300 km com o Renault R30, carro usado por Robert Kubica e Vitaly Petrov em 2010. A expectativa da Lotus é que o nórdico complete percurso maior em relação à primeira sessão.
Alan Permane, diretor de operações de pista da escuderia britânica, explicou o que será feito no segundo dia de testes com Kimi em Valência. “Vamos fazer mais alguns trechos com muito e com pouco combustível. E haverá algumas mudanças no acerto do carro, como fizemos algumas básicas hoje [segunda]”, declarou o engenheiro em entrevista à revista britânica ‘Autosport’. “Também haverá alguns procedimentos sutilmente diferentes do que ele vivenciou na Ferrari, apenas para dar velocidade antes de ele guiar o novo carro”, acrescentou.
Ciente do tempo que Raikkonen ficou afastado das pistas, Permane ressaltou que o finlandês teve total liberdade em seu primeiro dia de teste no circuito valenciano. “Não se trata de um teste tradicional, tem mais relação em fazer o que ele quer fazer [na pista] e obter maior velocidade. Fizemos um plano de execução muito preso a ele [na segunda]. Mas eu disse a Kimi pela manhã que ‘o teste é para você e se você quiser fazer algo diferente, tudo bem, deixe-nos saber’.”
Kimi deixou a F1 no fim de 2009, última temporada em que o reabastecimento foi adotado. Dessa forma, o piloto terá de se acostumar a guiar um carro mais pesado, sobretudo no começo das corridas. O diretor da Lotus reforçou que um dos grandes focos da equipe está em lidar com essa grande diferença, que influi diretamente no desempenho.
“Fizemos pequenas mudanças no acerto e andamos com o carro de tanque cheio porque isso é algo que ele não fez ainda, já que ele deixou a F1 antes da proibição do reabastecimento. Isso lhe deu a sensação de um carro com 150 kg só em nível de combustível, sendo que a diferença é de 4s ou 5s por volta. O plano é fazer mais do mesmo na terça”, finalizou o engenheiro.
Fonte: Grande Prêmio
24 de janeiro de 2012
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