
O piloto alemão feriu Lux, chefe-executivo do Grupo Genii e diretor da Lotus, na região do pescoço com uma taça de champanhe, ocasionado um corte profundo no executivo, que perdeu muito sangue e teve de levar 24 pontos para fechar o ferimento. Sutil e Lux estiveram presentes à boate de Xangai para celebrar a vitória de Lewis Hamilton no GP da China.
A justiça alemã levou dois dias para julgar o caso. Nesse tempo, a juíza Christiane Thiemann ouviu as testemunhas de acusação e defesa. Tanto Sutil quanto Lux deram suas respectivas versões da ocorrência.
O piloto, ex-Force India, admitiu a agressão contra o dirigente da Lotus, mas disse que esta não foi proposital. Entretanto, a corte de Munique teve acesso ao vídeo da briga em Xangai. As imagens mostraram Sutil sentado ao lado de Hamilton que foi convocado para depor, mas alegou compromissos profissionais; Lewis, por escrito, disse que não se lembra do episódio , antes da aproximação de Lux.
Sutil alegou que o golpe deferido contra Eric foi uma mera ‘cutucada’, mas avaliações da lesão ocasionada no executivo mostraram que a força que o piloto usou para ferir Lux foi de intensidade média.
Outra testemunha convocada para depor no julgamento, Jérôme D’Ambrosio, ex-Marussia Virgin e reserva da Lotus, compareceu ao tribunal de Munique, disse que ouviu barulho de vidros quebrados, mas alegou que não presenciou a briga.
Ainda não se sabe se Adrian poderá apelar da sentença da juíza Thiemann, mas a condenação coloca a carreira do piloto em xeque. Preterido pela Force India, que optou por substituí-lo pelo compatriota Nico Hülkenberg para 2012, Sutil tem, por enquanto, as portas fechadas na categoria, e até mesmo a sua superlicença para estar na F1 pode estar ameaçada de ser retirada pela FIA.
Fonte: Grande Prêmio
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