25 de setembro de 2010

Red Bull reafirma igualdade entre pilotos e libera disputa em Cingapura

Dietrich Mateschitz, dono da Red Bull, afirmou que vai manter a igualdade na equipe e que não vai privilegiar nem Mark Webber, tampouco Sebastian Vettel, até que só um tenha chance de título

Nem mesmo a volta de Mark Webber à liderança do Mundial de Pilotos em Monza fez mudar a política de igualdade de condições entre os pilotos na Red Bull. Dietrich Mateschitz, dono da equipe rubro-taurina afirmou que a postura igualitária permanecerá durante o GP de Cingapura, pelo menos enquanto o australiano e Sebastian Vettel reunirem chances de conquistar o título mundial de 2010.

“Monza não mudou nada. Nós apoiaremos Mark e Sebastian como sempre. Eles estão livres para correr. Enquanto um deles não tenha mais chance de lutar pelo campeonato, não vamos interferir em nada”, afirmou o patrono da Red Bull.

Caso o resultado do GP da Itália fosse mais favorável a Webber, Mateschitz afirmou que a política de igualdade da equipe poderia ser reavaliada. No entanto, o australiano terminou em sexto, duas posições atrás de Vettel, que agora tem 24 pontos de desvantagem para o companheiro de time. “Se Mark vencesse em Monza e Sebastian tivesse abandonado, teríamos discutido o assunto. Mas não foi o caso”, comentou o austríaco.

Quando questionado pelos jornalistas presentes em Marina Bay se a escuderia dos energéticos daria um suporte extra ao alemão, que tem feito uma temporada irregular, Dietrich negou. “Estou certo que ele não precisa desse tipo de ajuda, o que se encaixaria melhor com outras pessoas. Vettel sabe que ele está em um dos melhores carros e ele tem trabalhado duro.”

Dentre os potenciais adversários da Red Bull na luta pelo título entre os pilotos, Mateschitz endossou o discurso do chefe de sua equipe, Christian Horner, e elegeu Fernando Alonso como o grande adversário da dupla Webber/Vettel nas cinco provas que faltam para o encerramento da temporada. O espanhol está a 19 pontos do líder do Mundial.

“Com seus altos e baixos, a Ferrari normalmente não estaria na disputa. Mas Alonso nunca pode ser descartado. Ele não vai desistir, mesmo que tenha uma chance, ainda que seja mínima”, encerrou o dirigente.

Fonte: Grande Prêmio

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