30 de setembro de 2010

Coluna do Kimi: Viva a França!

Prévia de Kimi do Rali da França (do finlandês)


Temos esperado por esta corrida de uma forma positiva com Kaitsu desde que a velocidade foi encontrada de forma consistente no início do verão, no Rali da Bulgária.

O segundo novo rali de asfalto da temporada é na França e conseguimos um pouco de vantagem porque os outros não têm notas dos últimos dez anos e conhecimento e familiarização com as estradas. Estamos todos no mesmo nível aqui.

Não houve testes após o Japão, mas fizemos o Rally Vosgien na França como um treinamento para ter uma sensação. Fomos bem. Conseguimos uma sensação com o carro e com as estradas, que são semelhantes àquelas que vamos pilotar agora.

Ficamos satisfeitos com Kaitsu, com o trabalho que fizemos neste curto rali. Primeiro, fizemos os ajustes errados, mas quando voltamos ao básico, encontramos ajustes realmente bons para nosso carro.

É sempre difícil dizer de antemão como vai ser a corrida. Apenas após chegarmos na área e começarmos a pilotar podemos esperar que encontremos o ritmo imediatamente e aprendemos sem dificuldades no início.

Teríamos que ter que cruzar a linha de chegada sem maiores mancadas, mas nunca se sabe, porque infelizmente eu corri menos ralis do que os outros e é só através da experiência que posso ter um bom resultado o tempo todo.

Este será um fim de semana especial para nossa equipe Citroën. Quando você pilotar um carro francês na França você consegue muito apoiio e fãs.

Os franceses são pessoas do rali, tanto quanto os finlandeses.

Sébastien Loeb tem uma chance de assegurar seu enésimo campeonato e com certeza ele vai fazer de tudo para vencer e conquistar o título ao mesmo tempo em seu rali em casa.

Vamos para lá tentar nosso melhor. Cometemos mancadas totalmente simples nos últimos dois ralis. No asfalto, minha sensação é imediatamente melhor, porque no fim das contas é uma superfície mais familiar para mim. Pelo menos o rali de treino na Itália antes da Bulgária me ajudou, então espero que a mesma estratégia funcione aqui também e consigamos um bom ritmo nas estradas da França.

Então, Vive la France!

Fonte: kimiraikkonen.com
Agradecimento: Nicole
Tradução: Fran

Alonso critica "julgamentos" e se diz romântico fora das pistas

Espanhol disse que é muito diferente do que mostram na mídia

O espanhol Fernando Alonso, bicampeão da Fórmula 1, criticou nesta quinta-feira os julgamentos que se fazem tendo como referência seu desempenho dentro das pistas da categoria.

O piloto disse que aqueles que o conhecem sabem que ele é apenas uma pessoa normal fazendo o seu trabalho.

O ferrarista disse que lê na imprensa coisas que não são verdade sobre ele, e que as pessoas fazem julgamentos sem realmente conhecê-lo, mas se conformou e disse que assim que são os negócios, de acordo com o site Yahoo! Sport.

Alonso afirmou que é muito calmo e tranquilo, até mesmo romântico, acrescentando que é um pouco tímido, ou seja, uma pessoa normal.

Fonte: Terra

Pilotos e comentaristas duvidam do retorno de Kimi Räikkönen

Publicação finlandesa ouviu diversos nomes em Cingapura, no último domingo


A publicação finlandesa "Ilta-Sanomat" ouviu diversos pilotos e comentaristas de F-1 no último domingo, em Cingapura, onde perguntou se alguém acreditava que Kimi Räikkönen realmente retornaria à categoria em 2011.

Grande parte dos entrevistados disse não acreditar no retorno do campeão de 2007, ao passo que outros preferiram se manter "em cima do muro" e esperar para ver se o finlandês está mesmo conversando com a Renault.

Veja, a seguir, as opiniões dos entrevistados:

Niki Lauda

"Não acredito que ele voltará. Kimi ama o rali e isso eu realmente não entendo. Nunca aconteceu antes isso, de um piloto deixar a F-1 e competir no rali."

David Coulthard

"Não pensei sobre isso. Kimi é um bom piloto e tem boa personalidade. Além disso, sempre tinha tempo para seus fãs. Mas ainda não acredito em sua volta."

Eddie Jordan

"Não acredito que ele voltará."

Martin Whitmarsh

"A volta de kimi seria boa para as corridas. Ele tem grande personalidade e também é um bom piloto. Ele tem que voltar logo, no próximo ano, no máximo. Depois disso é muito tarde."

"Ele não está indo para a Renault? Se tivesse que escolher entre Vitaky Petrov e Kimi, não pensaria duas vezes antes de optar por ele."

Jenson Button

"Espero que ele volte. Mas somente ele sabe se voltará à F-1."

Jackie Stewart

"Seria bom se Kimi voltasse. Respeito seu estilo de pilotagem e a F-1 não é a mesma sem ele."

Norbert Haug

"Não sei se ele volta ou não. Seria bom se retornasse. Sempre gostei de Kimi. Ele está no rali agora e mostrou que é bom nisso também."

Bernie Ecclestone

"É claro que espero que ele retorne, mas você deve perguntar a Kimi se ele está retornando."

Fonte: Tazio

FIA estabelece data para inspeção de pista coreana

Vistoria final do circuito será dia 11 de outubro, um dia após prova de Suzuka

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) estabeleceu a data para a inspeção final no autódromo de Yeongam, na Coreia: 11 de outubro, um dia após a próxima etapa do mundial, no Japão.

Com obras atrasadas, o circuito, que deve receber a 17ª corrida do campeonato, já teve sua vistoria adiada em algumas outras oportunidades.

Os organizadores da prova, no entanto, disseram o adiamento só se deu devido a um feriado de três dias no país.

Embora as regras da FIA estabeleçam que as vistorias dos novos circuitos devam ser feitas com limite de 90 dias antes do evento, a inspeção será feita apenas 11 dias antes da primeira atividade prevista no circuito, os treinos livres de sexta-feira.

Na última semana, Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1, reconheceu que tem dúvidas a respeito da realização da prova. Já Hermann Tilke, arquiteto que projetou o circuito, garantiu que o local estará apto para receber a prova.


Fonte: Tazio

Renault usa Kimi para pressionar Petrov, fala jornal

Rumores servem para "colocar mais pressão em Petrov e seus patrocinadores"

De acordo com reportagens na Alemanha e na Finlândia, Vitaly Petrov é o favorito a seguir na Renault em 2011, ao lado de Robert Kubica.

Segundo reportagens alemãs, os pilotos Adrian Sutil, Nick Heidfeld e Timo Glock não estão mais conversando com a montadora francesa. Além disso, o jornal "Turun Sanomat" afirmou que Kimi Raikkonen não está interessado em voltar.

Segundo o periódicoo, as notícias sobre a aproximação entre Räikkönen e Renault surgiram apenas para "colocar pressão adicional em Petrov e seus patrocinadores". O russo, por sua vez, disse não se preocupar com o assunto.

"Não me preocupo. Por que deveria? Eles devem se preocupar. Acho que continuarei a fazer meu trabalho e tudo parece estar bem", comentou Petrov.


Fonte: Tazio

Hamilton acusa RBR de ter usado um carro ilegal para liderar o campeonato

Inglês diz que McLaren reclamou à FIA e a rival precisou refazer seu modelo

Lewis Hamilton, terceiro colocado no Mundial de Pilotos, acusou a RBR de ter usado um carro ilegal durante a maior parte da temporada 2010. Segundo o inglês da McLaren, a enorme vantagem da equipe austríaca acabou depois de a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) aumentar os testes de flexibilidade, após uma reclamação de seu time.

- Boa pergunta. Na Hungria eles estavam dois segundos à frente de todos os outros carros. É simplesmente impossível ter uma liderança como aquela na Fórmula 1. Nós sempre estivemos denro das regras. Nossa equipe começou a se perguntar se o carro deles era ilegal e levamos o questionamento à FIA. Depois disso, a RBR reconstruiu o carro e deu um passo atrás. Foi uma boa decisão da FIA - diz Hamilton, em entrevista ao jornal "Bild".

O inglês negou estar decepcionado após ser superado pelos rivais, especialmente por Fernando Alonso, seu ex-companheiro de McLaren. Ele disse que está pronto para as últimas quatro corridas.
- É normal que, no fim de uma temporada, os jogos mentais comecem. Sou forte o bastante e estou pronto para isso. Não estou preocupado, mas acho que é melhor falar na pista. Depois de Cingapura, voltei à minha casa em Zurique por um dia. Acordei de manhã e fui dar uma corrida na floresta com rap nos meus fones de ouvido. Então, estou de volta.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

29 de setembro de 2010

Ex-mecânico da Ferrari é condenado à prisão por espionagem e sabotagem

Nigel Stepney foi considerado culpado de ter passado informações da equipe italiana para a McLaren e adulterado carro de Kimi Räikkönen em 2oo7

O ex-mecânico da Ferrari Nigel Stepney, pivô do escândalo de espionagem que agitou a Fórmula 1 em 2007, foi condenado a 20 meses de prisão e uma multa de €600 (cerca de R$1.400). Em julgamento em Modena, na Itália, ele foi considerado culpado de fraude esportiva, por ter passado informações confidenciais para a McLaren, além de sabotagem e tentativa de lesão grave, por ter adulterado o carro de Kimi Räikkönen.

No entanto, de acordo com as informações da imprensa local, dificilmente ele irá cumprir a pena por causa do sistema legal italiano.

- Estamos satisfeitos, mesmo meu cliente tendo sempre negado a sabotagem. Temos que agradecer ao promotor por ter aceitado o acordo. Inicialmente, a sentença era bem maior – disse a advogada de Stepney, Sonia Bartolini, ao jornal “Gazzetta di Modena”.

A Ferrari também comemorou o resultado do julgamento e deu por encerrado o caso.

- Com este capítulo, podemos considerar fechado o processo da “spy story” (história de espionagem), com a Ferrari satisfeita, e eu também, pessoalmente. Todos os envolvidos foram condenados – afirmou o advogado da equipe italiana, Andrea Mattioli.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

Carreira de Schumacher o garante na Mercedes para 2011, afirma Brawn

Ross Brawn reiterou que Michael Schumacher ainda é o mesmo, mas admitiu que, se fosse outro piloto, talvez a Mercedes reconsiderasse sua permanência no time para 2011

Por mais que o desempenho ruim de Michael Schumacher nesta temporada esteja surpreendendo a todos, Ross Brawn insiste em dizer que o talento do alemão não diminuiu depois dos três anos longe das pistas. O chefe de equipe da Mercedes reconheceu, no entanto, que o nome Schumacher dá segurança para o time, afirmando que não seria a mesma coisa se o tedesco fosse um estreante ou outro piloto menos renomado.

Brawn admitiu que a equipe alemã poderia substituir Schumacher em 2011 se não soubesse da capacidade do veterano. “Nós sabemos que ainda há muito por vir, porque Michael está num campo muito mais talentoso do que os outros, tanto na pilotagem quanto na cooperação com a equipe”, declarou Brawn nesta quarta-feira (29) ao site oficial da F1. “E a equipe está muito feliz com a forma como ele está contribuindo. Se fosse um estreante, certamente teríamos de nos perguntar se ele teria capacidade de avançar. Com Michael, sabemos que ele tem.”

Em seguida, o inglês afirmou que a única diferença entre o Michael Schumacher pré-aposentadoria e o Michael Schumacher pós-aposentadoria é que o piloto consegue lidar muito melhor com as adversidades que tem enfrentado, “Ele se tornou mais relaxado. Há cinco anos, ele teria achado esta situação terrivelmente difícil.”

“Ele está muito mais tranquilo e muito mais maduro, e isso não significa que ele esteja menos ambicioso ou comprometido. Estou realmente impressionado com a calma dele", acrescentou.

O dirigente reiterou que o problema de Schumacher são os pneus deste ano. “Se você pegar os dados da telemetria em curvas rápidas ou o tempo dele de reação quando o carro se afasta, eu não vejo nenhuma diferença [para antes da sua aposentadoria]. Lá, ele ainda é o velho Michael. Mas, em curvas lentas, ele não consegue fazer o uso pleno dos pneus como Nico (Rosberg) faz."

“Nico está muito bem neste quesito. Mas acho que está tudo bem com o Michael, já que ele vê claramente onde tem de melhorar. Prevejo que, em 2011, vamos ver novamente o verdadeiro Michael – quando vamos entregar a ele um carro melhor”, completou.

Por fim, Brawn falou sobre a dificuldade do heptacampeão em aliar o seu estilo de pilotagem com os pneus dianteiros desta temporada, mais estreitos para compensar o equilíbrio do carro, principalmente por causa do retorno do KERS. “O estilo de pilotagem do Michael depende de um pneu dianteiro forte e que resista a freadas bruscas, como ele gosta. Nico simplesmente compreendeu melhor como lidar com esses pneus dianteiros.”

Fonte: Warm Up

Button diz estar relaxado, confiante e feliz por lutar novamente pelo título

Confiante em conquistar novamente o título mundial, Jenson Button revelou em entrevista ao seu site oficial que a diferença de 25 pontos que o separa de Mark Webber não é grande

Quinto colocado no Mundial de Pilotos, Jenson Button tem 25 pontos de desvantagem para o líder Mark Webber. Mesmo assim, o atual campeão mundial acredita que a diferença não é tão significativa. Ainda na luta pelo bicampeonato, o britânico da McLaren revelou estar relaxado, confiante e feliz por estar pela segunda vez consecutiva entre os postulantes ao título.

Em entrevista veiculada em seu site oficial, o piloto descreveu seu estado de espírito nesta fase final do mundial, em que luta pelo bicampeonato. “Confiante. Relaxado. Feliz. Sim, posso colocar sob essa perspectiva: pelo segundo ano consecutivo, estou na caça ao título”, disse Button. “Já sou campeão do mundo e ainda tenho todas as chances de manter meu título. É por isso que estou na F1, e é por isso que assinei com a McLaren”, complementou.

A razão da confiança de Jenson reside na diferença de 25 pontos para o líder Webber, ou seja, uma vitória. Button mencionou o sistema antigo de pontuação, quando a vitória dava 10 pontos, para compreender que a distância que o separa do topo não é tão grande.

“Quando você diz que estou 25 pontos atrás do líder, parece muito, mas é mais fácil fazer referência à pontuação pelo sistema antigo”, comentou o atual campeão, que fez uma simulação usando o sistema usado até 2009. “Estou a dez pontos de Mark, e Lewis está a oito ou nove atrás dele. Restando quatro corridas, não é muito”, emendou.

O piloto deu a entender que a inferioridade da McLaren perante as equipes rivais na última corrida da temporada, o GP de Cingapura, já era esperada, apesar da confiança exibida pelo time antes da prova em Marina Bay.

“Foi um pouco decepcionante ver que não tivemos ritmo suficiente para lutarmos contra a Ferrari e a Red Bull, mas era de se esperar, realmente. Cingapura é uma das pistas de mais [uso do] downforce no calendário, por isso, não é um lugar onde nosso carro seria realmente excelente”, disse Button. Vale lembrar que o rendimento do MP4-25 também foi inferior às adversárias em Hungaroring, circuito que também requer bastante pressão aerodinâmica.

Após o quarto lugar em Cingapura, o britânico espera um rendimento melhor de seu carro no GP do Japão, prova que acontecerá no dia 10 de outubro. Jenson revelou seu amor pela pista nipônica. “É um circuito que eu amo. Antes, estou indo passar um tempo no Japão para ter uma boa chance de relaxar e chegar preparado para aquele que será um grande fim de semana.”

Entretanto, Button não vê a próxima corrida como crucial. Apesar de reconhecer a importância de cada etapa do Mundial, o britânico vê a regularidade como fator principal para a conquista do título. “É engraçado, porque cada corrida que teremos pela frente será chamada de ‘fundamental’, e enquanto cada resultado é obviamente importante, acho que você não diria que qualquer corrida é realmente crucial para o título, mas sim o ritmo que você impõe durante a temporada”, finalizou.

Fonte: Warm Up

"Vitórias não caíram do céu", comenta Montezemolo

Presidente da Ferrari exalta poder de reação da equipe e de Alonso no Mundial

Para Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, a ressureição da equipe no campeonato é resultado de um grande trabalho e a prova do talento de Fernando Alonso.

Em cinco corridas, o bicampeão contabilizou nada mais que três vitórias, um segundo lugar e um abandono, somando 93 pontos e decolando para a vice-liderança, 11 pontos atrás de Mark Webber, da Red Bull.

"Essas vitórias são trabalho da equipe e não caíram do céu por conta da sorte", disse Montezemolo aos membros da Ferrari, na sede da montadora, em Maranello.

"Cada um, desde as pessoas no pit wall, as que fazem o pit stop, as que ficam na garagem, ou aqui na fábrica, e os pilotos. Todos tiveram uma contribuição posítiva", continuou o dirigente.

"Esta é a equipe que quero: com pessoas que trabalham em silêncio, que não se derrubam quando encontram dificuldades e que permaneçam com os pés firmes no chão quando as coisas voltam a andar bem", completou.

Ao mesmo tempo em que Montezemolo celebrava, o chefe da equipe, Stefano Domenicali, era mais cauteloso. "Estamos no caminho certo, mas a dificuldade ainda não foi embora. As exigências se tornam mais árduas quando cada ponto parece mais pesado que uma pedra."

"Buscando total confiabilidade, melhorando a performance, dedicação aos treinos, concentração, e, acima de tudo, calma: esta é a recenta que precisamos manter nas semanas decisivas", completou.


Fonte: Tazio

Hamilton lamenta azar nas últimas provas, mas ainda vê chance de título

Lewis Hamilton afirmou que pretende manter a postura agressiva nas últimas provas da temporada, apesar dos seguidos abandonos e do distanciamento para Mark Webber, líder do Mundial

Com a cabeça mais fria após viver seu segundo abandono consecutivo, Lewis Hamilton garantiu que a motivação continua em alta. Até o GP da Itália, o britânico liderava o Mundial de Pilotos, mas deixou de completar as corridas em Monza, e por último, em Marina Bay. O representante da McLaren lamentou o azar nas últimas provas da temporada, mas ainda se considera com chances de faturar o bicampeonato.

“Tive azar nas duas vezes”, compreendeu Hamilton. “Havia dito antes que provavelmente fui um pouco oportunista em Monza; mas em Cingapura, eu vi o replay e estava com meio carro à frente de Mark e na tangência. É muito frustrante”, acrescentou.

Lewis voltou seu foco para a definição do Mundial nas próximas quatro etapas que restam: Japão, Coreia do Sul, Brasil e Abu Dhabi, sem olhar para o passado frustrante e os seguidos abandonos. Vale lembrar, dentre os postulantes ao título em 2010, Hamilton foi o que ficou mais provas fora da zona de pontuação.

“Claramente, não foi uma boa sequência de resultados, mas não olho para essas corridas e fico pensando o que poderia ter feito, ou quanto pontos a mais eu teria se as tivesse terminado. Não há pontos. Você precisa apenas olhar para a situação, trabalhar duro e fazer seu melhor”, comentou o britânico. “Apenas olho para frente nas próximas quatro corridas. Não tenho vitórias em nenhuma dessas pistas, então estou ainda mais motivado do que nunca para reparar isso”, complementou Hamilton.

Terceiro colocado no Mundial com 182 pontos, o piloto da McLaren entende que a diferença para o líder Mark Webber é irrisória e pode ser superada. “Ainda é menos do que uma vitória. É fácil estar desanimado por ter 20 pontos de desvantagem porque isso parece muito, mas sob as regras do ano passado, isso são apenas oito pontos, e oito pontos para quatro corridas não são nada”, disse o piloto, que ainda se vê em condições de lutar pelo bicampeonato.

Por fim, Lewis afirmou que apesar dos seguidos infortúnios, não vê necessidade de mudar sua postura agressiva na definição do Mundial. “Sou um piloto. Tenho sempre a corrida em meu coração e nada vai mudar”, encerrou.

Fonte: Grande Prêmio

28 de setembro de 2010

Webber isenta Hamilton por manobra em Cingapura: "Ele tinha de tentar"

Mark Webber foi mais um que isentou Lewis Hamilton de qualquer culpa pelo incidente no GP de Cingapura, que resultou no abandono do inglês

Assim como Martin Whitmarsh, Mark Webber isentou Lewis Hamilton de qualquer culpa no incidente envolvendo os dois no GP de Cingapura que resultou no abandono do inglês. O australiano da Red Bull afirmou que Hamilton não podia perder a oportunidade de tentar a ultrapassagem, mas reconheceu que teve sorte por escapar ileso, concluindo a corrida na terceira posição.

“Ele tinha de tentar a ultrapassagem”, disse Webber ao ser questionado sobre o provável excesso de Hamilton na manobra. “Lewis estava um pouco à frente [na curva 7], sim. Nós freamos completamente no limite, e com certeza [a curva] era muito fechada. Nós não batemos forte, mas foi o suficiente para colocar ambos para fora da corrida. Felizmente eu continuei, foi isso”, completou.

Webber disse ainda que Hamilton aproveitar o momento em que o piloto da Red Bull tentava ultrapassar retardatários. “Sabemos que, com este regulamento, não é fácil para os carros da frente, como eu, no caso, abrir caminho em meio aos retardatários na relargada.”

“Lewis e eu tivemos uma boa corrida, mas essa era a única curva onde algo podia acontecer. Quando você vai para a relargada, as coisas ficam um pouco frias. Sabíamos que era um ponto-chave na corrida, e nenhum de nós queria dar um centímetro. Neste acaso, acabamos tendo um contato”, finalizou.

Fonte: Warm Up

Whitmarsh confia em recuperação de Hamilton: "Ele será forte em Suzuka"

Martin Whitmarsh consolou Lewis Hamilton, que abandonou o segundo GP consecutivo na temporada e ficou longe da luta pelo bi. O dirigente da McLaren diz que o piloto pode vencer no Japão

Além de ser chefe de equipe da McLaren, Martin Whitmarsh tem desempenhado outra função no time de Woking. O britânico tem feito o papel de consolador de Lewis Hamilton com frequência. Pela segunda vez consecutiva, o piloto deixou de marcar pontos na temporada, ao após ter abandonado o GP de Cingapura no último domingo (26).

O dirigente acredita que o compatriota vai reagir nas últimas quatro corridas do Mundial e deposita confiança em uma vitória de Lewis em Suzuka, etapa que acontecerá no próximo dia 10 de outubro.

Ele ficou muito desapontado depois dessa corrida, mas isso não estará em sua mente quando ele for para Suzuka. E se nós lhe dermos um carro rápido, ele poderá vencer a corrida. É nisso que ele vai focar”, contou Whitmarsh ao site da revista inglesa ‘Autosport’.

O dirigente narrou a conversa que teve com Hamilton após a corrida noturna em Marina Bay. O papo revela que Martin ofereceu total apoio a seu piloto e o isentou de qualquer culpa pelo abandono em Cingapura, após tentativa frustrada de ultrapassagem sobre Mark Webber.

“Falei com Lewis. Ele está decepcionado, ele é um uma pessoa passional. Eu disse a ele que as pessoas iriam disparar críticas, mas que ele tinha de olhar os fatos.” “Você não assumiu riscos na ultrapassagem, não cometeu erros, foi apenas infeliz, e isso é o automobilismo. Você tem de se concentrar agora nas corridas que teremos pela frente”, disse o britânico.

Embora Hamilton esteja consciente de que ficou mais longe da disputa pelo bicampeonato, Whitmarsh demonstrou total apoio ao piloto e crê em uma volta por cima na 16ª etapa do Mundial, no GP do Japão. “Ele sabe disso, mas isso não tira a decepção de saber que ele deveria ter chegado ao pódio e deveria estar liderando o campeonato neste momento, e ele não está. Mas ele é um forte concorrente, ele vai se recuperar e será forte em Suzuka.”

Martin elogiou o equilíbrio do campeonato e não descartou nenhum dos cinco primeiros colocados do Mundial, nem mesmo Jenson Button, que tem 177 pontos e 25 de desvantagem para Mark Webber. “Temos um campeonato fantástico. Temos cinco pilotos capazes de vencer corridas e conquistar o título deste ano”,

A intenção do dirigente é desenvolver as últimas atualizações no MP4-25 e atravessar a fase turbulenta para não perder terreno para a Red Bull e também frente à ascendente Ferrari. “Temos de olhar para nosso desempenho, temos de fazer nosso carro mais rápido e desenvolver nosso pacote para lutarmos forte, eliminar erros e fazer o melhor trabalho que pudermos”, encerrou Whitmarsh.

Fonte: Grande Prêmio

"Quero ver Kimi pessoalmente", diz chefe da Renault

“Está definitivamente chegando a hora de tomarmos uma decisão", afirma Boullier

Eric Boullier, chefe da equipe Renault, reafirmou seu interesse em conversar com o finlandês Kimi Räikkönen, campeão mundial em 2007, e disse que pretende encontrar o atual competidor do WRC cara-a-cara.

Boullier afirmara há alguns dias que o time desejava ter a certeza de que Räikkönen está mesmo motivado para voltar à categoria e, caso sua demonstração fosse positiva, estaria disposto a substituí-lo por Vitaly Petrov, apesar de o ex-piloto da GP2 ter a opção de ficar.

"Está definitivamente chegando a hora de tomarmos uma decisão. Mas realmente desejamos considerar todas as opções. Decidi contar a alguns pilotos que não falaremos com eles, mas Kimi segue em nossa lista", disse Boullier.

"Disse várias vezes que desejo encontrá-lo antes de fazer qualquer coisa. Quero entender melhor seu desejo de voltar", completou o dirigente, que falou a respeito de Petrov, recentemente alvo de reclamações por conta de seus erros.

"Ainda é frustrante porque ele segue cometendo erros. Colocamos muita pressão nele e definitivamente ele não estava no ritmo na sexta-feira em Cingapura, mas ele conseguiu isso no sábado."

Questionado se a decisão por seguir com Petrov ou optar por Räikkönen se devia a fatores comerciais ou performance, Boullier disse que o problema, nesse caso, não é dinheiro.

"É mais que isso. Só preciso entender se ele se adapta à F-1e pode ser um segundo piloto bom no próximo ano. Se Robert está brigando agora pela quinta posição e Petrov pode ser sétimo ou oitavo, então está bem. É o que esperamos de um piloto jovem."


Fonte: Tazio

27 de setembro de 2010

Räikkönen terá de provar motivação para correr na Renault, fala Boullier

Kimi Räikkönen terá de provar que está muito motivado para defender a Renault para correr na equipe em 2011. Ao menos esta é a afirmação do chefe do time, Eric Boullier

Kimi Räikkönen pode até voltar à F1 em 2011 pela Renault, mas, para que isso aconteça, o finlandês vai ter de provar aos dirigentes que está mais do que motivado para defender a escuderia. O chefe da equipe, Eric Boullier, afirmou à revista francesa ‘Auto Hebdo’ que Räikkönen tem estado em contato com a Renault, mas que a decisão só será tomada diante do verdadeiro interesse do piloto de correr pelo time.

"Kimi tem estado em contato conosco, mas ainda não estamos em discussão. Pode ser uma opção se decidirmos não manter Vitaly (Petrov). O certo é que, se decidirmos voltar a conversar com Räikkönen, quero encontrá-lo para avaliar qual é a verdadeira motivação para o seu retorno”, garantiu Boullier. “Seja Kimi Räikkönen ou qualquer outro, eu quero que esteja super motivado para correr com a gente. Se ele for finlandês, chinês ou franco-suíço, terá de provar que está motivado", reiterou.

A referência a pilotos chineses ou franco-suíços, aliás, está ligada aos outros dois aspirantes à vaga de Petrov: Ho-Pin Tung e Romain Grosjean. Este último, inclusive, correu na Renault em 2009 no lugar de Nelsinho Piquet, mas deu lugar ao russo para esta temporada. Especulações apontam ainda Adrian Sutil e Jaime Alguersuari como candidatos.

O retorno de Räikkönen à F1 ganhou força nas últimas semanas, e alguns nomes da categoria aprovariam a decisão do finlandês. “Pessoalmente, eu ficaria feliz se Kimi voltasse. Ele é muito diferente e talentoso”, avaliou Peter Sauber, que trabalhou com o piloto em 2001. Nick Heidfeld concordou com a opinião do chefe. "Ele seria capaz de voltar sem o menor problema. Eu fiquei sem pilotar por um longo tempo, e ainda assim sinto que voltei com a mesma sensação."

Apesar da aprovação de alguns, o possível companheiro de equipe de Räikkönen, Robert Kubica, acredita que o finlandês deve permanecer no WRC. "Se eu estivesse na posição de Kimi, poderia ficar no rali, mas não estou dizendo isso porque quero que ele fique lá”, esclareceu o piloto polonês.

Fonte: Grande Prêmio

Whitmarsh livra Hamilton de culpa por abandono no GP de Cingapura

Martin Whitmarsh afirmou que Lewis Hamilton não fez nada de errado ao tentar ultrapassar Mark Webber no GP de Cingapura: "Lewis teve azar"

Martin Whitmarsh isentou Lewis Hamilton de culpa no incidente envolvendo o inglês e Mark Webber no GP de Cingapura deste domingo (26). Durante a corrida, o piloto da McLaren ficou com a suspensão traseira danificada ao tentar ultrapassar o australiano. Com isso, Hamilton abandonou, ficando a 20 pontos do líder.

"Não acho que Lewis tenha feito nada errado”, declarou o chefe de equipe da McLaren. “Não quero falar em culpa, mas sempre quando você tenta ultrapassar alguém, se ele não permite, há um pouco de risco", argumentou o dirigente.

"Ele achou que poderia continuar seu traçado, deixou um pouco de espaço para Mark e foi atingido por ele. Mark teve muita sorte de sair ileso e Lewis teve azar, mas não culpo Lewis pelo que aconteceu", continuou, livrando o representante da Red Bull de qualquer culpa também. "Não estou tentando culpar Webber. Acho que ele deu muita sorte, mas não acho que culpá-lo seja útil”, destacou.

Foi o segundo abandono seguido de Hamilton na temporada. Para Whitmarsh, o que aconteceu em Monza, há duas semanas, foi diferente da manobra em Marina Bay. "O que aconteceu em Monza foi um pouco oportunista, mas se você olhar para a posição dele em relação às Ferrari, em Monza, verá que aqui foi exatamente o oposto. Então, se culpamos Lewis na ocasião, não podemos fazer isso dessa vez. O fato é que ambos são pilotos de corrida.”

"Se ele tivesse tentando uma freada tardia ou uma ultrapassagem com poucas chances de dar certo, nós poderíamos ficar desapontados, mas ele passou, estava à frente quando os dois chegaram à curva, tinha o direito de determinar o traçado, e o carro atrás normalmente aceita o que está acontecendo. O mais importante é que, do meu ponto de vista, não foi uma manobra desesperada, mas uma ultrapassagem sólida", concluiu.

Fonte: Grande Prêmio

Alonso afirma que atingiu pico da motivação no Mundial: "Estou 100%"

Em busca do tricampeonato, Fernando Alonso afirmou que atingiu 100% de nível de motivação e concentração na temporada

A motivação de Fernando Alonso nunca esteve tão em alta na temporada, e quem garante é o próprio espanhol, que chegou a sua quarta vitória no Mundial neste domingo (26), no GP de Cingapura. O bicampeão afirmou que atingiu o seu nível máximo de desempenho nesta reta final e que se sente 100% motivado e concentrado em busca do tri.

Alonso argumentou que a temporada da F1 é uma das competições mais longas do meio esportivo, explicando que é difícil manter-se em alta durante todo o tempo. “Estamos em um esporte no qual você não pode estar 100% em forma, focado e motivado em todas as corridas e em todos os meses. Então temos altos e baixos, e isso é normal em qualquer esporte”, disse o piloto. “Mas podemos dizer que, agora, nessa parte do campeonato, eu estou no pico, com 100% de motivação, concentração, e isso é bom”, destacou.

"Às vezes eu chegava em setembro cansado por causa de todos estes voos longos no final da temporada, estressado pelo longo campeonato. Este ano é diferente. Parece que o Mundial começa agora, então me sinto muito feliz de ir para o Japão”, continuou o asturiano.

O espanhol frisou que a disputa entre as três principais equipes – Ferrari, McLaren e Red Bull – vai seguir acirrada, mas que, independente do quão forte for o ritmo da Ferrari, vai continuar tirando o máximo da F10. "Acho que algumas [pistas] vão atender o nosso carro um pouco melhor, outras um pouco melhor para a McLaren ou Red Bull, mas precisamos tirar o máximo do nosso carro.”

"Não temos nenhuma preocupação especial em qualquer das pistas, mas sabemos também que haverá fins de semana difíceis para nós e muito fortes para Red Bull e McLaren, por isso precisamos realmente tirar o máximo do carro", reiterou.

Fonte: Grande Prêmio

Horner acredita que definição de título antes de Abu Dhabi é improvável

Christian Horner disse que é improvável que o título da F1 seja decidido antes da etapa de Abu Dhabi, que encerra a temporada. O dirigente da Red Bull não vê favoritismo para a equipe austríaca

Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, afirmou que é muito provável que o título seja decidido apenas em Abu Dhabi, última etapa da temporada. O dirigente, apesar de desejar chegar nos Emirados Árabes Unidos já campeão, disse que as principais equipes estão muito iguais e as vitórias da Red Bull no ano passado não significam muita coisa.

“Eu acho que é inevitável chegarmos a Abu Dhabi devido às subidas e descidas que temos acompanhado. Sinceramente, espero que isso não aconteça, e que nós vençamos antes disso. Mas a igualdade é essa, com a qualidade dos pilotos e equipes envolvidos, isso irá até o fim”, comentou.

Mesmo com a Red Bull sendo a atual vencedora nos circuitos de Suzuka, Interlagos e Abu Dhabi, Horner acredita que isso não dá nenhuma vantagem à equipe. “Acredito que o ritmo de desenvolvimento é tão rápido na F1 que estamos em voltas 2s mais rápidas que no último ano. Então se resumirá a quem evoluiu com maior eficiência desde o ano passado”, disse.

“Levamos alguns componentes para Cingapura que funcionaram bem, e pressionaremos muito em cada uma das quatro corridas restantes. O fato de termos vencido antes não nos garante nada. É quase irrelevante”, completou.


Fonte: Grande Prêmio

Kimi Räikkönen em vídeo no Rali do Japão por seu Site Oficial

Fonte: KIMIRAIKKONEN.COM

Equipes se preocupam com atraso nas obras do circuito de Yeongam

Martin Whitmarsh e Eric Boullier demonstraram preocupação com o atraso nas obras de conclusão do circuito de Yeongam, sede do GP da Coreia. Por sua vez, Christian Horner está confiante

Quando Bernie Ecclestone colocou a realização do GP da Coreia do Sul em dúvida, sua mensagem foi recebida como alerta não só pela organização da prova, mas também pelas equipes da F1. Martin Whitmarsh e Eric Boullier, chefes de equipe da McLaren e Renault, respectivamente, se mostraram preocupados com um possível cancelamento da corrida. Christian Horner, comandante da Red Bull, adotou uma postura confiante, muito por conta da demonstração que o time fez no circuito de Yeongam, ainda em obras, feita no início do mês.

O dirigente da McLaren espera que a corrida em solo coreano aconteça, por entender que a prova é uma oportunidade a mais para a equipe somar pontos e se manter na luta pelo título, tanto no Mundial de Construtores, quanto no de Pilotos.

“Queremos buscar vários pontos lá, queremos mais corridas. Depois de tudo o que ouvimos, acho que há muitas preocupações, mas acho que temos de admitir que Bernie e os coreanos estão trabalhando nisso. Temos de nos concentrar agora em ir para Suzuka e somar pontos”, disse Whitmarsh.

Por sua vez, Boullier alertou para os investimentos feitos pela equipe no planejamento de logística entre a Europa e a Coreia. “É preocupante, porque nós podemos ter gasto dinheiro à toa. É um trabalho extra para nada. Não é fácil entender se as obras estarão prontas ou não, e isso claramente não é bom”, comentou o francês.

Na contramão de Whitmarsh e Boullier, Horner tem esperanças de que o GP da Coreia aconteça como previsto. A confiança do chefe de equipe da Red Bull aumentou quando o time fez uma demonstração na inauguração do circuito de Yeongam no início de setembro. Guiado por Karun Chandhok, o RB5 modelo de 2009 foi o único F1 que andou no autódromo, ainda com as obras inacabadas.

“Acho que nós definitivamente estaremos na Coreia. Tenho conversado com alguns representantes anteriormente e agora eles parecem muito confiantes. Estivemos lá há algumas semanas [para a demonstração da Red Bull no circuito], e estamos confiantes. Até o momento, todos os nossos voos ainda estão reservados”, revelou Christian.

Fonte: Grande Prêmio

Ferrari fala em momento crucial na temporada após vitórias de Alonso

Stefano Domenicali, chefe de equipe da Ferrari, admitiu que o time italiano vive um momento crucial no campeonato, por conta da recuperação de Fernando Alonso na temporada

A Ferrari acredita que está vivendo um momento crucial na temporada, depois de ver Fernando Alonso conquistar duas vitórias consecutivas em Cingapura, corrida disputada neste domingo (26), e em Monza, há duas semanas.

Usando um discurso cauteloso, Stefano Domenicali evitou o entusiasmo e afirmou que é fundamental que a equipe italiana se mantenha focada e não “baixe a guarda” agora.

"Este é o momento crucial da temporada", disse o dirigente. "Precisamos permanecer tranquilos, mas estamos ansiosos pelo GP do Japão, especialmente porque temos um pacote perfeito para o carro. Além disso, estão todos preparados: pilotos e equipe", completou.

O impressionante ritmo apresentado por Alonso durante o fim de semana sugere que a Ferrari deu um enorme passo à frente no desenvolvimento da F10. Porém, o problema com a caixa de câmbio do carro de Felipe Massa gerou preocupação, e Domenicali admitiu que a confiabilidade é um fator de apreensão.

"Com certeza, temos de trabalhar muito com relação à confiabilidade, pois pagamos um preço alto neste final de semana. O carro parece ótimo em termos de desempenho geral. Teremos algumas atualizações, nada grande, mas acho que agora a confiabilidade estará em nossas cabeças", ressaltou.

"Sabemos que todas as equipes estão agora em um período de mudanças, talvez já focando o trabalho no carro do próximo ano, por isso acho que teremos um final de temporada bem interessante", falou o italiano.

Domenicali também reconheceu que a Ferrari nunca perdeu as esperanças de brigar pelo título, mesmo quando os resultados apontavam para o contrário. "Nunca baixo a cabeça quando as coisas ficam ruins, mas também não vou dizer que tudo é fantástico quando as coisas estão bem. O que sei é que precisamos manter os nossos pés no chão e trabalhar duro", acrescentou.

Fonte: Grande Prêmio