8 de maio de 2010

17°, Barrichello sofre "bombardeio" de pedras

"O carro furou inteiro, é a primeira vez que vi isso. No capacete fez um buraco"

Não foram problemas com o engenheiro, muito menos com o rádio. A maior dificuldade de Rubens Barrichello na classificação deste sábado em Barcelona foi um "bombardeio" de pedras.

Segundo o piloto da Williams, Lewis Hamilton estava bem à sua frente e passou aberto demais em uma das curvas, lançando uma série de pedrinhas em direção ao carro do brasileiro, que ficou todo furado.

"Foi uma coisa atípica. Estava na volta de saída e deixei o Hamilton passar. Só que ele escorregou, foi na caixa de brita e seguiu acelerando. Foi como se fosse um bombardeio de pedras no meu carro", descreveu o piloto, que acabou degolado no Q1 e sai em 17°.

"O carro furou inteiro, é a primeira vez que vi isso. A pedra bateu no capacete e fez um buraco. Abriu buraco na suspensão, na asa dianteira, traseira e no airbox", relatou, afirmando que, não fosse esse imprevisto, conseguiria passar para a segunda fase.

"Dava pra passar mesmo se não fosse tráfego, mas não foi como eu almejava. A gente trocou motor e eu almejava o Q3, mas fiquei no bombardeio", disse Barrichello, que contou como as pedras criaram uma situação que o time nunca havia enfrentado antes.

"A equipe está discutindo isso. Não tenho essa visão de fora. Relatei o bombardeio, eles estavam com pressa e, basicamente, os mecanicos não tavam prontos para saber o que fazer. Nessas, o engenheiro mandou sair e eles discutiram para ver se valia a pena ou não. O buraco que fez no pontal da suspensão dianteira era perigoso, mas existe a competição e não tinha o que fazer."

Largando lá atrás, a chuva seria algo bom para Rubinho, mas o piloto prefere manter os pés no chão. "A chuva tava passando pelo lado e tem chovido bastante de noite. Durante o dia está desviando, e precisamos manter o pé no chão, ser humilde, ir lá e fazer trabalho. Não esperava desta forma. Com algumas melhoras, esperava o Q3, mas não passei do Q1. Pé no chão."

Por fim, o paulista de 37 anos classifica a Red Bull como a nova Brawn. "É um pouco de pista, mas é a grande evolução. Eles são a brawn do ano passado. Não fosse os problemas no começo de temporada com falhas, eles estariam muito mais abertos no campeonato."

Fonte: Tazio

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